Especialistas e UPL Brasil debatem desafios no controle de pragas e doenças para próximos dois anos na cotonicultura

Para a equipe técnica, Tiger Team, o objetivo do encontro é identificar oportunidades e desafios para geração de valor do cultivo

19.01.2016 | 21:59 (UTC -3)
Henderson Arsênio

No próximo dia 25 de janeiro, na sede da UPL, a empresa realizará um novo encontro com especialistas para discutir sobre os desafios técnicos da cultura do algodão no Brasil. O evento integra a estratégia do Tiger Team: uma equipe de técnicos que se reúne para identificar desafios e oportunidades sobre este cultivo, iniciada em 2015. “Nosso objetivo é estar a frente no segmento e trazer conhecimento, com análise do passado e projetando o futuro com maior produtividade", afirmou a interface do grupo e gerente de marketing de produto da UPL, Luciano Zanotto.

Serão realizados cerca de quatro encontros regulares para debater como gerar valor para a cultura do algodão. Entre os técnicos, destacam-se engenheiros agrônomos e consultores de regiões produtoras como sudoeste de São Paulo, oeste da Bahia, sul e sudoeste de Goiás, além de Mato Grosso e Minas Gerais – regiões responsáveis por 35% da área de cultivo de todo o País. “A inovação faz parte da nossa empresa. Desenvolver formulações com soluções diferenciadas e que resulte em um melhor produto para o agricultor é um dos principais valores da nossa organização", informou o gerente de marketing da UPL, Gilson Oliveira.

Para esta reunião, o grupo de consultores visa detalhar os principais desafios no combate às pragas para os próximos dois anos na cultura do algodão. No que se refere a herbicidas, as principais ervas daninhas são Amaranthus palmer, Digitaria insulares, capim pé-de-galinha e buva. Entre as soluções de manejo de herbicidas, estão tecnologia de dicamba, rotação de cultura em períodos distintos e dessecação pós-colheita.

No combate aos insetos, a mosca branca, bicudo, ácaros e pulgão permanecem como os principais alvos. Para isso, propõe-se destruição dos restos culturais e plantas voluntárias, monitoramento, inovação nas técnicas de aplicação, além de novos produtos e uso de tecnologias transgênicas. Para os fungicidas, a falta de monitoramento, a perda de eficácia dos produtos atuais no mercado e o uso excessivo de uma única modalidade de controle são os principais riscos. Como possível solução, estuda-se a realização de pesquisas para desenvolvimento de novos produtos e busca de novas variedades da planta com mais resistência a doenças. “Entre as principais empresas de agroquímicos, a UPL conquistou grande espaço nos mercados de fungicidas, herbicidas e inseticidas no período entre setembro de 2014 e setembro de 2015, com incremento de cerca de 14% nas participações", comentou Oliveira.

Sobre a UPL

Com mais de 10 anos de atuação no Brasil, a indiana UPL é uma empresa global que traz soluções inovadoras e sustentáveis em proteção e nutrição de cultivos para o agricultor. Fundada em 1969, a companhia atua hoje em mais de 86 países com 27 fábricas que desenvolvem, fabricam, formulam e comercializam produtos da mais alta qualidade, segurança e tecnologia. Com mais de 28 aquisições nos 11 últimos anos, a empresa está entre as 10 maiores empresas mundiais do segmento com faturamento de mais de US$ 2 bilhões e ações na Bolsa de Mumbai. Por meio de novas formulações e produtos, equipe profissionalizada, pesquisas e expansão de portfólio, conta com forte presença nos mercados de soja, milho, cana-de-açúcar, arroz, café, citros, algodão, pastagem e hortifruti.

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