Estudos ajudam fortalecimento da cadeia produtiva do algodão

Resultados recentes e mais promissores são sobre variedades mais produtivas, adubação e rotação de culturas

29.06.2021 | 20:59 (UTC -3)
Aline Blasechi

O Grupo Técnico do Algodão (GTA) do Oeste Paulista apresentou,durante reunião em Martinópolis, dados de três estudos desenvolvidos na Unoeste, com destaque para os resultados mais promissores em variedades mais produtivas e com potencial de mercado; adubação equilibrada de nitrogênio, potássio e boro; e rotação de cultura para melhor equilíbrio do solo, com reflexo na melhoria da produtividade ao longo do tempo.

O fortalecimento e a sustentabilidade da cadeia produtiva do algodão em São Paulo passam pelo Grupo Técnico do Algodão (GTA) do Oeste Paulista, na avaliação do diretor executivo da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (Appa), Thiago Pijnenburg. Grupo do qual faz parte o pesquisador Fábio Echer, coordenador do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste.

O grupo formado por cotonicultores da região, técnicos da Appa e pesquisadores da Unoeste tem gerado informações que auxiliam nas melhores tomadas de decisões para enfrentar de forma melhor todos os gargalos, auxiliando na produção de algodão com qualidade superior, melhor produtividade e, consequentemente, com melhor rentabilidade, conforme Pijnenburg.

De acordo com o dirigente, a parceria com a Unoeste tem sido muito positiva e a excelente coordenação de Echer, na condição de especialista no assunto, tem gerado bons resultados de estudos e projetos que abrangem diversos temas da cultura do algodoeiro. Ao longo dos anos o trabalho conjunto tem gerado ricas informações que são compartilhadas com os associados.

Satisfação

“Estamos muito satisfeitos para continuar com essa parceria de forte relacionamento. Além de tudo isso, é muito bom saber que diversos universitários estão estudando a cultura do algodão e, provavelmente, muitos deles, depois de formados, irão trabalhar com essa cultura, na qual temos sério problema de mão de obra especializada, com formação de boa qualidade”, avalia o diretor executivo.

Outro fato destacado por Pijnenburg é sobre os intercâmbios de estudantes no exterior, que lhe dão condições de se especializarem ainda mais. “A Unoeste contribui muito com os produtores de algodão do estado de São Paulo, no fortalecimento e na sustentabilidade; e também na formação de mão de obra especializada”, comenta o diretor, que esteve no encontro acompanhado do gerente de campo Alexandre Keller.

Resultado positivo

Na reunião, na Fazenda Santo Antônio e com a recepção do produtor Lucas Cordeiro, além dos resultados dos estudos apresentados por Echer,  Pijnenburg e  Keller mostraram dados sobre a captura do bicudo-do-algodoeiro nas últimas duas safras (2019/20 e 2020/21); inseto de maior incidência e com maior potencial de dano à cultura do algodão. O consultor Anderson Pereira apresentou resultados da safra atual e ofereceu sugestões de manejo, com o objetivo de melhorias para a safra 2021/22. 


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