Estudos técnicos comprovam maior rendimento e produtividade no campo com o uso de algas marinhas

A alga do tipo Lithothamnium contribui para melhor absorção do solo, maior crescimento de raízes e para que animais cresçam com mais saúde

06.09.2017 | 20:59 (UTC -3)
Celia Romano

Com mais de 70 nutrientes disponíveis e de rápida absorção, as algas marinhas têm sido cada vez mais aplicadas na agricultura, por ser uma alternativa ecologicamente correta e apresentar resultados já confirmados por estudos técnicos em campo, que comprovam a alta produtividade proporcionada ao agricultor.

As algas do tipo Lithothamnium, extraídas e beneficiadas pela Oceana Brasil, apresentam em sua constituição diversos macro e micronutrientes, com destaque para o cálcio e magnésio, com 32% e 2% de garantias mínimas respectivamente, além de substâncias orgânicas, como aminoácidos. A composição de seus produtos propicia excelentes resultados quando aplicados sozinhos ou em mistura com outros fertilizantes. Além disso, a porosidade da estrutura vegetal da alga e as pequenas dimensões de suas partículas têm rápida ação na liberação de seus nutrientes e no condicionamento das propriedades químicas e biológicas do solo.

Com duas linhas de produtos, o Algen para fertilização do solo e o Lithonutri para alimentação animal, a Oceana Brasil desenvolve estudos técnicos para comprovar sua eficácia em parcerias com especialistas e institutos de pesquisas.

Resultados da cultura de soja

Experimento realizado em Silvania, Goiás, em cultivo de soja iniciado em novembro de 2012 e com colheita em abril de 2013, comparou a adubação MAP (padrão utilizado na fazenda) com dose de 500/ha de MAP e o tratamento com Algen, a alga marinha da Oceana, somado à mesma dose de NPK . O resultado foi um aumento de 6,7% na produtividade com o Algen, elevando a produção de 39,90 sacas por hectare. para 42,60.

Resultados na cultura do milho

A Oceana contratou a Brasil Business Consultoria de Luís Eduardo Magalhães/BA para realizar um experimento científico na cultura do milho na Fazenda Horita, onde foi avaliada a produtividade de grãos quando utilizado Algen granulado, aplicado na linha de semeadura. As doses foram manejadas de forma crescente, experimentadas em ensaio com três repetições. Os resultados indicaram que as doses do Algen entre 100 Kg e 300 Kg por hectare aumentaram significativamente até 10% a produtividade do milho.

Resultados na cultura de batatas

O estudo foi realizado em Perdizes, Minas Gerais, em 2012, em plantação de batatas. Os dados mostraram que a aplicação de 400 kg de Algen por hectare, junto com o NPK, aumentou a produtividade em 12%, saindo de 39,71 toneladas por hectare, no tratamento tradicional, para 44,75 toneladas no tratamento com Algen.

Resultados na cultura do feijão carioca

Na Fazenda Santa Fé, em Acreúna, Goiás, o estudo foi realizado na lavoura de feijão carioca, na safra de 2016. O uso do Algen NP Bio da Oceana comparado com MAP na mesma dosagem de 200 kg por hectare, trouxe ao produtor um aumento de mais de 12% ou sete sacas de feijão a mais por hectare. A produção alcançou 61,80 sacas por hectare, enquanto com a adubação padrão a produtividade foi de 54,77, ou seja, mais 7 sacas por hectare.

Resultados na cultura da uva

O manejo de Algen para a cultura da uva mostrou-se mais eficiente em comparação ao manejo padrão da região de Petrolina, em Pernambuco, pois proporcionou aumentos expressivos na qualidade dos frutos. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental FAN. Todos os tratamentos contendo Algen One apresentaram os maiores teores de fósforo na folha, comparados ao produto premium de fósforo utilizado e à testemunha sem cálcio. Também foram verificados efeitos positivos para menor amarronzamento dos frutos (Browning) e menor escurecimento do engaço, tanto em comparação à testemunha sem cálcio quanto em comparação aos tratamentos com as fontes salinas de cálcio (nitrato de cálcio e cloreto de cálcio). Esses resultados indicam que o Algen pode substituir o uso de fontes salinas de cálcio e também fontes químicas de fósforo, reduzindo assim a quantidade de sais aplicados no solo e, ao mesmo tempo, melhorando a qualidade pós-colheita dos frutos de uva.

Resultados na cultura de tomate

Em 2015, em lavoura de tomate no sudoeste de Goiás, a aplicação de produtos com base em algas do tipo Lithothamnium foi comparada a outras fazendas da região que plantaram tomate no mesmo ano, mas com adubos convencionais. A lavoura que usou Algen teve aumento de 15 toneladas por hectare em comparação com as áreas vizinhas à sua propriedade além de uma melhor resistência ao estresse ambiental (estiagem prolongada e diminuição das temperaturas noturnas).

Benefícios nas pastagens

O uso de Algen em pastagens de braquiária na região central e norte do Brasil tem mostrado benefícios relevantes, sobretudo no aumento do enraizamento, vigor e desenvolvimento das plantas, possibilitando maior a resistência à seca e aumento da produtividade e, consequentemente, permitindo até dobrar o número de animais pastejando por hectare. Como na Fazenda Santa Fé, em Marabá no Pará, vem obtendo estes benefícios com o uso de 200 kg de Algen por hectare. Como complemento de fósforo, a Oceana possui também a tecnologia Algen One, que promove aumentos ainda maiores no enraizamento e tem se mostrado mais eficiente que as outras fontes de fósforo utilizadas em pastagem.

Para saber mais sobre os benefícios das algas marinhas e dos produtos beneficiados pela Oceana Brasil, acesse: www.oceanabrasil.com.br

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