Fertilizante Organomineral pode potencializar respostas das plantas

Especialista comenta desempenho do fertilizante Algon que pode ser utilizado em diferentes culturas

19.03.2020 | 20:59 (UTC -3)
Isabela Lopes

Obter plantas que permaneçam fisiologicamente ativas por mais tempo e tenham a capacidade de suportar melhor os desgastes provocados pelo estresse é sempre um grande desafio para os agricultores. Em busca de alternativas de manejo para auxiliá-los durante o plantio, o especialista Gustavo Pazzetti, da Universidade de Rio Verde – UniRV, realiza pesquisas e conduz protocolos ligados à fisiologia da produção.

“Temos encontrado empresas parceiras que tem nos dado oportunidades de fazer estudos com resultados bastantes surpreendentes. Recentemente, conheci as empresas Casa Bugre | Agrivalle, detentoras de uma tecnologia chamada Algon, um Fertilizante Organomineral, Classe A, da linha de Nutrição de Plantas”, conta Pazzetti.  A solução é composta por algas e aminoácidos – bioestimulantes orgânicos de múltiplas funções no metabolismo vegetal – e magnésio, essencial no metabolismo da síntese de clorofila e transportes de fotoasssimilados, assim como na preservação da planta em estresses térmicos e hídricos.

Segundo o Coordenador de Marketing Casa Bugre | Agrivalle, Thales Facanali Martins, a formulação multifuncional do produto proporciona estímulos metabólicos para ativação de rotas responsáveis pelo crescimento e funcionamento dos meristemas, na retira de radicais oxidantes e na síntese de açúcares e proteínas. Além disso, possui como característica, preservação da parede plasmática para suportar os principais estresses climáticos, hídrico e térmico, estimulando a resistência natural. Com o objetivo de potencializar e otimizar as respostas das plantas, o Algon está no mercado a mais de 5 anos, e vem sendo utilizado em diferentes culturas agricultáveis.

Pazzeti ainda afirma que o fertilizante foi testado no cultivo de soja e que os resultados obtidos foram mais que satisfatórios. “Foi muito prazeroso trabalhar de forma bastante sólida para ter resultados contundentes, que me permite dizer que temos a tecnologia para mantermos plantas fisiologicamente ativas por mais tempo, com capacidade de menos desgaste diante do estresse e maior oportunidade para transformar água, CO2, luz e nutrientes naquilo que interessa: grão” finaliza.

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