Fitossanidade é foco do Circuito Tecnológico Etapa Milho

Realizado pela Aprosoja e pela Embrapa, com apoio do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), o evento será realizado de 25 a 29 de abril

13.04.2016 | 20:59 (UTC -3)
Guilherme Viana

A partir de diagnósticos e entrevistas com produtores de milho do estado de Mato Grosso, o Circuito Tecnológico Etapa Milho terá como alvo nesta safra o tema fitossanidade. Realizado pela Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso) e pela Embrapa, com apoio do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), a terceira edição do circuito será realizada de 25 a 29 de abril. No total, são cinco equipes de especialistas com meta de visitar oito propriedades por dia.

O estado será dividido em quatro regiões, sendo que o principal polo produtor de milho (região Meio-Norte) receberá duas equipes técnicas. "Nesta safra, aprofundaremos a questão da fitossanidade das lavouras, avaliando pragas, doenças e plantas daninhas", explica o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Alexandre Ferreira da Silva. "A definição do tema 'fitossanidade' foi feita a partir de demandas e subsidiará os processos de tomada de decisão por parte dos produtores", explica o pesquisador.

Nesse sentido, após as visitas e diagnósticos, as equipes irão produzir documentos técnicos que poderão embasar as práticas de manejo das lavouras envolvendo o tema desta safra. Da Embrapa, participarão um especialista de cada área – pragas, doenças e plantas daninhas – além de um agente de transferência de tecnologia. "Essa é uma das inovações do circuito deste ano, já que esse último profissional poderá entender como ocorre o processo de difusão de tecnologias entre os produtores da região e como a Embrapa pode participar mais ativamente desse processo", completa Alexandre.

METODOLOGIA – As lavouras de milho serão selecionadas aleatoriamente e estão sediadas em propriedades altamente tecnificadas, em sua maioria. As equipes fazem entrevistas com os gerentes ou com os responsáveis pela condução dos plantios e serão observados principalmente aspectos relacionados à fitossanidade. Uma avaliação de campo, por amostragem, em talhões, também será feita, verificando a presença de doenças, plantas daninhas, insetos-praga e também a ocorrência de inimigos naturais e a realização de práticas sustentáveis, como a área de refúgio.

Na última safra, o Circuito Tecnológico Etapa Milho percorreu seis mil quilômetros em cinco dias, com visitas a 111 fazendas instaladas em 26 municípios do Estado. A área total de milho chegou a 151.928 hectares. A área média das fazendas foi de 3.917 hectares, sendo que a área cultivada com milho chegou a 2.858 hectares. A produtividade média registrada foi de 110 sacas por hectare. Acesse os resultados aqui. Abaixo, conheça os participantes da Embrapa e suas respectivas especialidades.

Embrapa Milho e Sorgo

Alexandre Ferreira da Silva – Pesquisador da área de Manejo de Plantas Daninhas

Luciano Viana Cota – Pesquisador da área de Fitopatologia

Simone Martins Mendes – Pesquisadora da área de Entomologia

Fredson Ferreira Chaves – Analista da área de Transferência de Tecnologia

Embrapa Agrossilvipastoril

Anderson Ferreira – Pesquisador da área de Microbiologia

Flávio Fernandes – Chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia

Rafael Major Pitta – Pesquisador da área de Entomologia

Acompanhe a realização o Circuito Tecnológico pela página da Aprosoja. Clique aqui.

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