Frísia tem terceira maior produção de sementes do Paraná

Mais de 700 mil sacas de soja, trigo e aveia da marca Sementes Batavo abastecem o mercado de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

19.02.2018 | 20:59 (UTC -3)
Luis Fernando Duarte

Com capacidade para produzir 750 mil sacas, a Frísia Cooperativa Agroindustrial tem a terceira maior produção de sementes do Paraná: são três mil toneladas ao ano da marca Sementes Batavo. Soja, trigo e aveia estão entre os grãos destinados aos associados da cooperativa e ao mercado.

Iniciado com o objetivo de atender apenas aos cooperados, o setor de sementes da agroindustrial trabalha atualmente com uma média de 30 variedades ao ano. As sementes produzidas são fornecidas, principalmente, aos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A qualidade das sementes comercializadas define o potencial da produtividade agrícola, por isso, seu manejo passa por um controle rigoroso. É o caso, por exemplo, das sementes de soja. “A lei permite que se venda sementes com até 80% do potencial de geminação, a nossa régua de corte é mais alta: entregamos com no mínimo 85%, sempre visando a qualidade”, afirma Antônio Alberto Gomes da Silva, coordenador comercial de Sementes da cooperativa. 

Controle de qualidade Por ser tratar de um processo altamente especializado, a produção de sementes para comercialização envolve cuidados minuciosos que vão do plantio à distribuição, passando pela colheita e pelo beneficiamento. Além da inscrição junto ao Ministério da Agricultura, os campos são frequentemente vistoriados ao longo do ciclo da cultura. Depois da colheita, as sementes passam, ainda, por mais dois pontos de avaliação: na entrega e após o beneficiamento, quando chegam à análise oficial.

“A lei prevê padrões mínimos para que se considere uma semente. Se não atende a esses padrões, ela é ‘descartada’ como grão. Depois do plantio, ela passa por três funis, podendo ser reprovada nesses momentos”, explica Silva sobre o longo caminho percorrido pela produção. 

A Frísia trabalha apenas com produtores que fazem uso de maquinário adequado. Visando evitar danos mecânicos às sementes, são utilizadas apenas colheitadeiras de rotores. Após a colheita, as variedades são recebidas e processadas sem que haja misturas. A localização estratégica da cooperativa, de temperaturas mais amenas, também colabora para a conservação do poder germinativo e do vigor das sementes durante o armazenamento – período pelo qual passam por constantes análises.

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