Fundação MT em Campo - 2ª Safra apresenta resultados de pesquisa em mais duas etapas

A Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, apresenta no próximo dia 7 os resultados de pesquisas realizadas à campo sobre a principal cultura de segunda safra do Estado,

03.05.2016 | 20:59 (UTC -3)
Fundação MT

A Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, apresenta no próximo dia 7 os resultados de pesquisas realizadas à campo sobre a principal cultura de segunda safra do Estado, o milho. O evento Fundação MT em Campo 2016 - 2ª Safra, com o tema “Sua segunda chance de aumentar a produtividade e rentabilidade”, recebe produtores, engenheiros agrônomos, técnicos e consultores no Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD), em Nova Mutum (MT), para mostrar diversos experimentos e oportunizar o debate, a troca de informações e o esclarecimento de dúvidas. O Fundação MT em Campo é realizado há três anos consecutivos no início do ano, em 2016 já recebeu mais de 1.500 participantes e, pela primeira vez, vai acontecer em mais etapas.

E as novidades não param por aí. O já tradicional evento da empresa de pesquisa agronômica terá continuidade no dia 4 de junho, em Sapezal (MT), quando a equipe de pesquisadores vai novamente à campo mostrar e debater com os participantes os dados de pesquisas referentes à cultura do milho e também do algodão segunda safra. Conforme destaca Leandro Zancanaro, gestor de Pesquisa da Fundação MT, os eventos têm o objetivo de discutir assuntos importantes para a classe produtora das culturas de milho e algodão segunda safra, cultivadas após a soja. Nos dois locais, serão apresentadas cinco estações com dados de até três anos de pesquisa à campo sobre temas relacionados ao manejo das culturas, além de vitrine de cultivares de algodão. Os eventos iniciam às 7h e as inscrições são gratuitas e feitas no local.

Em Nova Mutum, os experimentos vão mostrar a viabilidade da consorciação do milho 2ª safra com espécies de cobertura; desenvolvimento do milho sob níveis de compactação induzidos; manejo de adubação no sistema soja/milho 2ª safra (3º ano de pesquisa); avaliação de danos da lagarta Spodoptera frugiperda em híbridos de milho com diferentes tecnologias Bt; manejo de adubação nitrogenada em milho 2ª safra e manejo de adubação fosfatada em soja e milho 2ª safra (resultados de três anos de pesquisa); e vitrine de cultivares de algodão.

Em Sapezal, o público poderá acompanhar experimentos em manejo de adubação em soja e milho 2ª safra; modos de aplicação de fósforo nos sistemas soja/milho e soja/algodão 2ª safra; manejo da adubação nitrogenada na cultura do algodão 2ª safra (2º ano); manejo da adubação potássica na cultura do algodão 2ª safra (2º ano); cultivo de plantas de cobertura antecedendo a cultura do algodão (2º ano); e vitrine de cultivares de algodão.

Importância - Na safra 2015/2016, próximo de 40% da área cultivada com soja em Mato Grosso cedeu espaço para o cultivo do milho em sua sucessão. O milho é, atualmente, a principal cultura de segunda safra do Estado, seguido do algodão que, nos últimos anos, também tem ganhado espaço considerável nessa modalidade de cultivo.

Porém, nem sempre foi assim. O pesquisador da Fundação MT, Claudinei Kappes, comenta que no início da década de 90 o milho segunda safra, ou milho safrinha, era caracterizado como cultura de baixa tecnologia e de alto risco, em razão do menor investimento em insumos e por ser cultivado numa condição climática desfavorável. “O que contribuiu para que o milho se tornasse o que é hoje foi o lançamento de novos híbridos, o aperfeiçoamento de novas técnicas de cultivo ao longo dos anos e o deslocamento da época de semeadura para um período mais adequado, este último impulsionado por cultivares de soja de ciclo precoce”, explica.

Kappes destaca ainda que a área expressiva do milho safrinha em Mato Grosso também está relacionada ao mercado otimista de commodities. Por outro lado, o pesquisador pontua que, nesta safra, as condições climáticas não estão muito favoráveis. “Em todas as regiões do Estado é previsível a redução do potencial produtivo da cultura devido a falta de água, notadamente nas semeaduras realizadas em março”, coloca.

E é neste cenário, onde a informação e a difusão da pesquisa é sempre o fator primordial para enfrentar os desafios do campo, que a Fundação MT abre suas estações de pesquisa para, mais uma vez, mostrar dados dos experimentos realizados com as principais culturas de segunda safra. Mais informações em www.fundacaomt.com.br.

Serviço


Fundação MT em Campo 2016 – 2ª Safra


07/05: Nova Mutum (MT) – Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD) – Fazenda Três Irmãos - BR 163, Km 619.

04/06: Sapezal (MT) – Fazenda Tucunaré (área de pesquisa da Fundação MT) – MT-235, Km 133.

Horário: Das 7h às 17h (com almoço servido no local)

Inscrição: gratuita e feita no local

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