Na reta final da safra de soja e nos preparativos para a safra 2018/2019, a BASF e a Tropical Melhoramento e Genética (TMG) organizaram 4 encontros com produtores mato-grossenses para discutir como a integração entre sementes de alto potencial genético e defensivos agrícolas eficientes potencializam os resultados nas lavouras. O Giro Tecnológico reuniu aproximadamente 400 produtores de importantes municípios agrícolas de Mato Grosso: Campo Novo dos Parecis, Nova Mutum, Primavera do Leste e Querência.
“O objetivo da BASF e TMG com o Giro Tecnológico não é só levar informações técnicas, mas também proporcionar uma troca de experiência entre os participantes. Durante o evento percebemos um alto nível de discussões que temos certeza que farão a diferença nas próximas safras”, comenta Helio Cabral Costa, gerente de Marketing Soja da BASF.
Nas áreas experimentais os visitantes conheceram o portfólio da BASF e TMG e esclareceram dúvidas sobre manejo de pragas, plantas daninhas e doenças, especialmente a ferrugem asiática na soja. Para o controle desta doença que pode impactar na produtividade do grão, a BASF é a única empresa no mercado que oferece fungicidas correspondentes a 5 grupos químicos distintos: oxicloreto de cobre (protetor), triazóis, estrobilurinas, carboxamidas e morfolinas. O Versatilis, por exemplo, pertence ao grupo das morfolinas. O produto foi utilizado pela primeira vez na safra 2017/2018 e é uma eficiente ferramenta para o manejo integrado e resistência da doença aos produtos químicos.
“Fazer a rotação de princípios ativos e adicionar mais grupos químicos para o controle da ferrugem na soja é a recomendação da BASF para que ocorra uma dificuldade maior do fungo criar resistência ou então diminuir a sensibilidade das moléculas que estão sendo utilizadas”, alerta Cristian Leonel, Desenvolvimento de Mercado da BASF.
O Giro Tecnológico está em sua quarta edição e neste ano contou com a participação de especialistas em manejo de solo e mercado. “Notamos uma grande demanda dos produtores por outros temas que interferem diretamente na obtenção de bons resultados nas lavouras como fertilidade do solo”, afirma Renan dos Santos, supervisor de Desenvolvimento de Mercado da TMG.
O pesquisador da Fundação MT, Leandro Zancanaro, falou sobre o manejo correto de solos para assegurar uma boa fertilidade, e, consequentemente, uma alta produtividade. Já, o analista de mercado da Safras e Mercados, Paulo Molinari, deu um panorama de como a política e o clima podem impactar na cotação da soja em 2018.
“Ao longo do ano nós teremos muita volatilidade de preços por conta da possibilidade de ocorrência do La Niña e também na parte cambial do Brasil, principalmente com as eleições executivas. Assim, a tendência é que o câmbio precifique esse tipo de risco. Com essa volatilidade, o produtor precisa fazer movimentos pontuais ou mais longos para que ele possa melhorar a sua realização de preços em 2018, já que não será um ano de altas constantes”, afirma Paulo Molinari.
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