Globalização e avanços tecnológicos serão destaque na 76ª Reunião do Comitê Internacional do Algodão

Este ano, o encontro terá como tema “O Algodão na Era da Globalização e Progresso Tecnológico” e reunirá representantes dos principais países produtores de algodão

17.10.2017 | 21:59 (UTC -3)
Edna Santos

A 76ª reunião plenária do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC, na sigla em inglês), do qual o Brasil é membro, será realizada de 22 a 27 de outubro de 2017, em Tashkent, capital do Uzbequistão. Este ano, o encontro terá como tema “O Algodão na Era da Globalização e Progresso Tecnológico” e reunirá representantes dos principais países produtores de algodão, associações de produtores, pesquisadores e gestores do negócio do algodão. O Chefe-Geral da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa, participará do evento, onde ministrará palestra sobre “Oportunidades e Desafios para Transferência de Tecnologia em Algodão - O Caso do Projeto C-4 na África”, no dia 25 de outubro.

O ICAC é o organismo internacional de referência para produtores e consumidores de algodão, com sede em Washington-EUA. Reúne 29 países produtores, consumidores e exportadores de algodão. As reuniões plenárias do ICAC têm por objetivos aumentar a conscientização sobre questões emergentes, fornecer informações relevantes para a tomada de decisões e facilitar a cooperação em questões de interesse internacional.

Serão realizadas sessões abertas sobre as fronteiras da ciência do algodão e implicações para políticas governamentais, tendências na concorrência entre fibras e crescimento do mercado têxtil, promoção do algodão, impactos do armazenamento na qualidade e o papel de variedades de algodão transgênico e não transgênico em sistemas de produção.

Durante a sessão aberta sobre Oportunidades e Desafios para Transferência de Tecnologia em Algodão, o chefe-geral da Embrapa Algodão enfocará as lições aprendidas com o projeto de cooperação técnica internacional Cotton 4 - Fortalecimento Tecnológico e Difusão de Boas Práticas Agrícolas para o Algodão nos países do C-4, coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação-ABC, do Ministério das Relações Exteriores, e executado pela Embrapa, no Benim, em Burquina Faso, no Chade e no Mali , países de língua francesa localizados na África Ocidental.

Um dos pontos fortes do projeto, segundo Barbosa, foi sua construção participativa. “Desde  sua concepção, foi decidido que a abordagem tradicional de cima para baixo (top-down) não seria parte do projeto. Em vez disso, uma abordagem participativa orientou todas as atividades do projeto. Não havia nenhuma solução antecipada para qualquer problema, em vez disso, todos trabalharavam juntos para encontrar uma solução. Uma comunidade que aprendeu junto, sob a batuta do analista da Embrapa Algodão, José Geraldo Di Stefano, designado para coordenar o projeto in loco na África”, salienta.

Clique aqui para conferir a programação completa da 76ª reunião plenária do Comitê Consultivo Internacional do Algodão.

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