Híbridos da RiceTec de ciclo curto, como o Inov CL, anteciparam-se as ocorrências de frio

O resultado final vai depender necessariamente do tipo da semente utilizada no campo e as características genéticas do material

17.04.2018 | 20:59 (UTC -3)
Emerson Alves

Todos os dias recebemos várias informações sobre alternativas para enfrentar os diferentes gargalos que a atividade impõem ao produtor de arroz, seja no Rio Grande do Sul ou em qualquer outra região produtora. No entanto, independente da solução apresentada, o resultado final vai depender necessariamente do tipo da semente utilizada no campo e as características genéticas do material. Segundo os especialistas do setor, qualidade e produtividade na colheita passam por sementes com tecnologia diferenciada e um planejamento rigoroso da lavoura.  

Basta um rápido balanço da última safra para concluir que o produtor de arroz necessita planejar muito bem sua lavoura para minimizar os erros. Nesse sentido, a diversificação de materiais e o tipo de semente que irá utilizar, podem reduzir bastante os riscos, sobretudo aqueles causados pelo clima. O engenheiro agrônomo da RiceTec, Cyrano Busato, lembra que a safra 2017/18 foi caracterizada por um ano de La Niña e baixas temperaturas, além de que as chuvas na primeira quinzena de Outubro dificultaram o início e o avanço dos trabalhos de semeadura e depois iniciou-se um período seco e frio, levando muitos produtores a banhar as lavouras para promover o nascimento do arroz, acarretando em estabelecimento tardio de uma parte significativa da lavoura de arroz do Rio Grande do Sul. Como se não bastasse, o frio que se manifestou forte em Novembro, voltou cedo em Fevereiro e com uma intensidade que há alguns anos não se verificava em nosso estado, e encontrou grande parte das lavouras em fase de floração. “Esses eventos de frio prolongado afetam muito o desenvolvimento das sementes de ciclo longo. Com isso, o desempenho nas lavouras deve se dividir em áreas que floresceram antes desta ocorrência e aquelas que floresceram depois.”, explica.

De acordo com o agrônomo, regiões como Jaguarão e Bagé chegaram a registrar temperaturas entre 8 e 10 graus durante dois dias consecutivos, uma temperatura muito baixa para o arroz sobretudo na época da floração. “Qualquer temperatura a baixo de 14 graus é significativa para o arroz.  Assim, os materiais que não conseguiram finalizar a floração antes desse evento de frio tiveram alguma perda de produtividade, onde apresentaram níveis de esterilidade - que são grãos vazios e chochos - afetando principalmente materiais de ciclo longo. Tradicionalmente os genótipos de ciclo curto tendem a não sofrer impacto pelo frio e conseguem executar todo seu potencial produtivo.”, afirma.

Apesar de toda essa ocorrência climática que prejudicou as lavouras gaúchas, alguns produtores conseguiram alcançar boas produtividades utilizando material de ciclo curto, como por exemplo, o Inov CL da RiceTec. “É uma semente de ciclo curto, em torno de 120 dias, que apresentou excelente potencial produtivo. Nesta safra o Inov CL entregou  médias de produtividades excelentes. Mas também foi uma safra de consolidação do Titan CL e do Lexus CL que atingiram excelentes performances.”, conta o engenheiro agrônomo da RiceTec.

Apesar da importância dos prognósticos que auxiliam no planejamento das lavouras, sempre haverá probabilidade de erros. Para minimizar as perdas, a fórmula sugerida pelos especialistas é diversificar, especialmente na escolha das sementes.  O engenheiro agrônomo e diretor de marketing da RiceTec, Leandro Pasqualli, explica que a RiceTec procura oferecer um portfólio variado que possibilita ao produtor a semente correta para sua necessidade. “É uma combinação exclusiva de sementes com genética única, que favorece a rentabilidade da lavoura de arroz. Nossa fórmula une o Inov CL, o Titan CL e o Lexus CL, desenvolvida para ser flexível às mais diversas condições climáticas. Juntos, potencializam todas as áreas do campo, dando ao produtor controle sobre a sanidade, produtividade e qualidade de forma sustentável”, revela.   

Em relação à próxima safra de arroz, ciclo 2018/19, os primeiros prognósticos apontam para um comportamento climático que deve favorecer o desenvolvimento de cultivares de ciclo curto. De acordo com os meteorologistas, a maior preocupação está na recarga dos reservatórios já que a estiagem deixou vários pontos com nível muito baixo.

“A alta frequência das frentes frias (massas frias) causará muita variação de temperatura durante este outono, principalmente no RS e SC. O somatório das chuvas previsto para este outono (abril, maio e junho) aponta para valores abaixo do padrão climatológico em todas as regiões do Estado. Alerta-se a importância de manter cuidados especiais com as reservas, mesmo em regiões menos afetadas até o momento, visto que as áreas previstas com redução de chuva são variáveis ao longo deste próximo trimestre.”, destaca o boletim climático do INMET, Instituo Nacional de Meteorologia.

Diante de novas dificuldades climáticas na próxima safra, cresce a importância do produtor adotar uma estratégia diversificada na hora de planejar sua lavoura. “Para enfrentar as incertezas do clima, a RiceTec oferece ao produtor uma fórmula que combina sementes de ciclo precoce com alta tecnologia. Onde o produtor consegue atingir um alto potencial produtivo na sua lavoura e com menor consumo de água e de defensivos agrícolas”, afirma Leandro Pasqualli.

 


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