​Ibrafe participa de importantes reuniões rumo à organização do setor

2018 será um ano de grandes oportunidades para a cadeia produtiva do feijão

19.12.2017 | 21:59 (UTC -3)
Ibrafe

Em sua incessante luta pelos interesses da cadeia produtiva do Feijão, o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), realizou nas últimas semanas importantes reuniões para discutir temas de interesse do setor. O presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders esteve em Brasília e participou de reuniões visando a promoção do Feijão e Pulses.

Em Brasília, o encontro entre representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses (CBFP), do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), onze entidades que participam da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão e o Secretário Ricardo Cavalcanti serviu para alinhamento de demandas a serem priorizadas Plano Nacional da Cadeia Produtiva do Feijão, em fevereiro de 2018.

O segmento do Feijão e Pulses será o segundo a experimentar um processo de tamanha organização, a exemplo das frutas. O plano abrangerá também os Pulses, que são a lentilha, o grão-de-bico e a ervilha. 

Na implementação do Plano Nacional do Feijão serão identificados os principais gargalos do setor, por meio de um amplo diagnóstico que analisará a produção também sob a perspectiva sociocultural. Esse diagnóstico servirá como um roteiro para os projetos destinados a organizar a cadeia produtiva.

Para o presidente do Ibrafe, esse é um importante passo na defesa das demandas do setor. “O setor feijoeiro do Brasil está se preparando para um salto qualitativo e quantitativo cuidando do abastecimento interno e mundial sem se descuidar da sustentabilidade garantida por produtores conscientes. Desde agricultura familiar até a produção empresarial o setor vêm sendo preparado ao longo dos últimos anos para os acontecimentos positivos que agora serão acelerados.

O conceito do CBFP, reunindo as entidades e o Plano Nacional do Feijão  dará a agilidade e a visibilidade necessária para este importante setor do agro brasileiro.

 O mercado do Feijão e Pulses, após atender nossos consumidores, possui um grande potencial de exportação, que pode ser triplicado com relação aos atuais valores. O Plano Nacional do Feijão pode viabilizar, por exemplo, trabalhar acordos bilaterais em paralelo a divulgação dos requisitos que já atendemos desde a rastreabilidade da produção até a adequação das rígidas normas de governança da cadeia produtiva fundamentais para atender consumidores a cada dia mais exigentes.

Produtores

Após a reunião com o MAPA, o presidente do Ibrafe se reuniu com produtores de Feijão, em Minas Gerais, para nivelar informações sobre as ações em prol da cadeia. Foram discutidos ainda outros temas como o empenho no aumento das exportações para China e Índia e a viagem que será promovida pelo Ibrafe para a Gulfood, em Dubai, em fevereiro de 2018.

O Instituto está reunindo um seleto grupo de representantes do setor que tenham interesse em aprofundar os conhecimentos sobre os principais mercados de Feijão e Pulses do mundo. A feira reúne cerca de cem mil pessoas em busca de novos produtos e fornecedores, desvendar novas oportunidades de negócios, encontrar soluções para desafios globais e se atualizar com as últimas tendências no comportamento do consumidor.

China e Índia

Na continuidade das ações em prol do fomento das exportações, o Ibrafe deu início nas negociações com a Índia para consolidar um acordo para maior segurança nas exportações de Feijão em visita a Embaixada da Índia. Dentro desse acordo, a expectativa é de que as transações aumentem de 90 mil toneladas para 250 mil. Essa resolução representaria maior tranquilidade para o produtor, garantido o escoamento da produção.

Os adidos comerciais que iniciarão suas atividades na Índia e China nos próximos meses também entraram em contato com o Ibrafe para alinhar as expectativas e demandas do setor e trazer bons negócios e benefícios para a cadeia.

 

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