III Seminário Phytus aborda ferramentas digitais e manejo de doenças

Evento realizado ao longo de dois dias em Porto Alegre abordou o papel da tecnologia associada ao conhecimento técnico

05.07.2018 | 20:59 (UTC -3)
Cultivar

No segundo dia de evento em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o III Seminário Phytus deu continuidade às discussões sobre o uso de ferramentas digitais no campo. O emprego da tecnologia de modo prático e integrado, que auxilie o produtor a ter parâmetros concretos para a melhor tomada de decisão esteve entre os pontos mais destacados.

O pesquisador Ricardo Balardin, do Instituto Phytus, abordou o papel das ferramentas digitais no manejo de doenças em campo. Tornar a produção de alimentos mais eficiente, melhorar os processos de toda a cadeia, para uma agricultura eficiente e moderna é um dos principais desafios brasileiro, segundo o especialista.

Os diversos fatores que se inter relacionam com as doenças em cultivos agrícolas foram abordados pelo pesquisador, que destacou a importância do conhecimento técnico associado às ferramentas digitais, para que sejam efetivamente  úteis. “Como transformar isso tudo em um banco de dados, de modo palatável ao produtor. Como trazer isso para uma tomada de decisão. A tecnologia tem que fazer sentido, ter o conhecimento técnico muito presente, senão será apenas mais uma bugiganga”, alertou. 

Digital tem significado quando coleta informações e dá respostas, defende Balardin. Conseguir identificar a presença do patógeno pré sintomas, de modo àgil e preciso é outra demanda. “Isso vai nos permitir agir de modo realmente preventivo”.

Como realizar a diagnose correta e em tempo real das doenças agrícolas  foi outro desafio lembrado. “Hoje há muito chute. Tudo o que não se conhece vira final de ciclo”, lamentou o pesquisador.

“Não podemos ter vergonha de alicerçar nossa agricultura em ciência”, concluiu.

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