Levantamento de custos de produção aponta boa produtividade de arroz no RS

Produtores da região de Uruguaiana (RS) tiveram bons resultados de produtividade para safra que acaba de ser colhida

24.06.2020 | 20:59 (UTC -3)
Assessoria de Comunicação CNA

Produtores de arroz da região de Uruguaiana (RS) tiveram bons resultados de produtividade para a safra que acaba de ser colhida. Com uma média de 191 sacas por hectare, o desempenho da safra 2019/2020 foi melhor em relação ao da safra anterior, quando os rizicultores tiveram sérios prejuízos em razão do excesso de chuva.

Os dados foram obtidos durante o levantamento de custos de produção realizado na terça, 23 de junho, pelos técnicos do Projeto Campo Futuro, iniciativa da CNA, em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

O encontro foi realizado por videoconferência, medida de segurança para evitar o contágio do coronavírus (Covid-19), e reuniu produtores rurais, técnicos e representantes da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul).

Resultados preliminares do painel apontaram a situação produtiva de uma propriedade modal da região, com área de 400 hectares de cultivo de arroz. Segundo o assessor técnico da CNA, Thiago Rodrigues, o bom resultado foi reflexo de algumas práticas de manejo, somadas às boas condições climáticas e a utilização de cultivares de arroz de ciclo completo.

“Os produtores e técnicos que auxiliaram no levantamento afirmaram que esse ano foi crucial para que os produtores recuperassem o prejuízo e a descapitalização da safra anterior”, disse.

Com relação aos preços de comercialização, os produtores apontaram um valor médio de R$ 55,80 por saca e um Custo Total de R$ 52,09/sc.

“O cenário desenhado pelo levantamento refletiu o bom momento apontado pelos produtores. Para o modelo produtivo definido para a região de Uruguaiana, foi constatado que todas as despesas referentes ao desembolso, às depreciações e o custo oportunidade de uso do capital e da terra foram cobertos, graças à boa produtividade e aos preços de comercialização praticados”, explicou Rodrigues.

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