Manejo de plantas daninhas em soja, milho e algodão impacta produtividade

O controle químico é um dos recursos mais eficientes no controle de plantas daninhas; especialista da Ourofino Agrociência orienta sobre as práticas no campo

28.10.2019 | 20:59 (UTC -3)
Maurício Andrade

A produção de soja, milho e algodão no Brasil vem crescendo, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento, a CONAB. De acordo com o boletim de grãos de outubro de 2019, a estimativa é de uma produção de 120,4 milhões de toneladas de soja, 26,3 milhões de toneladas de milho e 2,71 milhões de toneladas de algodão em pluma. Mas para garantir cada vez mais volume de produção, além de aumentar a qualidade dos grãos e da fibra, é preciso fazer o manejo das plantas daninhas em tais culturas.

Os herbicidas são as principais e mais eficientes ferramentas usadas para esse controle. O uso desses produtos em pré ou pós-emergência podem garantir vantagem competitiva para as culturas de soja, milho e algodão nos estádios iniciais e mesmo durante todo o ciclo. “Os herbicidas aceleram a dessecação, evitando a concorrência inicial entre as culturas e as plantas indesejadas. Dessa forma, proporcionam um melhor desenvolvimento da soja, do milho e do algodão”, explica Roberto Toledo, gerente de produtos herbicidas da Ourofino Agrociência.

Do portfólio da Ourofino, destaca-se o Templo, recém-lançado pela empresa. Roberto afirma que o produto “é um glifosato premium com exclusivo sistema tensoativo e tecnologia Duo Sal (isopropilamina de glyphosate e glyphosate potássico) que oferece segurança, economia e velocidade no controle de plantas daninhas, eliminando a interferência dessas plantas nas culturas agrícolas e mantendo altos níveis de produtividade”.

Outra vantagem da solução é que ela possibilita alta performance mesmo com chuva duas horas após a aplicação, o que faz com que a produtividade não dependa do tempo. “A alta concentração de glifosato, com diferentes sais em formulação líquida, proporciona ao herbicida amplo espectro de ação, com controle de várias gramíneas”, ressalta Roberto.

A rapidez com que o Templo atua é outro diferencial encontrado pela Ourofino Agrociência. “Temos resultados que demonstram maior velocidade de controle das plantas daninhas perante outros produtos da categoria, que atuam de forma mais lenta para ter um bom efeito de dessecação no manejo pré-plantio. Outra característica é que ele atua com maior absorção, penetração, translocação, sistemicidade e resultado final”, diz o gerente de produto.

Ainda sobre o controle das plantas daninhas nas culturas de soja, milho e algodão, Roberto orienta que é possível manejar as plantas resistentes  ao glyphosate com ações como: promover a rotação de culturas e também de herbicidas com diferentes mecanismos de ação; aplicar herbicidas pré-emergentes, como PonteiroBR, GrandeBR e CoronelBR, dentre outros; utilizar sementes certificadas de soja, milho e algodão; acompanhar as mudanças na florada; evitar a reprodução e disseminação inicial de plantas daninhas resistentes, bem como eliminar escapes; e realizar a limpeza de tratores, implementos, colheitadeiras e semeadoras. “Tudo isso aliado ao uso do glyphosate pode ajudar no amplo controle das pragas.”

 A Ourofino Agrociência também recomenda que o controle de plantas daninhas seja norteado pelos conceitos básicos do manejo integrado, bem como gerenciado por um engenheiro agrônomo responsável pela atividade.

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