MS inicia colheita da segunda safra de milho

Expectativa é de uma produção em torno de 9,552 milhões de toneladas

10.06.2019 | 20:59 (UTC -3)
Agroclima

Os produtores rurais de Mato Grosso do Sul já iniciaram a colheita da segunda safra de milho, também chamada de safra de inverno ou safrinha. Os trabalhos de colheita vão até agosto, de acordo com informações da Aprosoja - Associação dos Produtores de Soja, em Campo Grande.

As projeções para o ciclo é de um incremento de 5,73% na área cultivada, de 1,814 milhão de hectares da temporada passada para 1,918 milhão de hectares na atual e salto de produtividade de 18,4%, aumentando de 70,1 sacas por hectare para 83 sacas por hectare, podendo chegar, se as condições climáticas forem positivas até 85 sacas por hectare.

Com crescimento na área e no rendimento, a expectativa da entidade é de uma produção em torno de 9,552 milhões de toneladas, que pode ser revista para cima ainda, ultrapassando até mesmo a marca de 10 milhões de toneladas. Se confirmada a previsão inicial, os agricultores do estado deverão colher a segunda maior “safrinha” da história de Mato Grosso do Sul. No ciclo 2016/2017 foi colhida uma quantidade maior do cereal, 9,609 milhões de toneladas.

O presidente da Aprosoja/MS, Juliano Schamaedecke, disse que neste ano o estado se consolida como o terceiro maior produtor brasileiro de milho safrinha, correspondendo a 10% da produção nacional.

O volume que o Mato Grosso do Sul deve colher de milho segunda safra é tão expressivo, que se o estado fosse um país, seria o 16º maior produtor mundial, conforme os dados mais recentes divulgados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que são de 2017.

O expressivo crescimento de produção não se deve somente as boas condições climáticas e aumento de área, mas também ao trabalho do agricultor sul-mato-grossense. "O produtor investiu em tecnologia, que são sustentáveis e o resultado é mais uma supersafra para Mato Grosso do Sul", cometa o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito.

O produtor deve estar atento às variações de preços, para aproveitar as melhores oportunidades e realizar a negociação mais vantajosa possível de sua produção. Até o dia 3 de junho, 34,8% da futura produção da safrinha sul-mato-grossense já havia sido comercializada antecipadamente.

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