No RS, TMG desenvolve pesquisa para soja adaptada a terras baixas

Conforme levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), o plantio de soja em rotação com arroz irrigado no Rio Grande do Sul ocupou, na safra 2015/2016, mais de 271 mil hectares em cinco grandes regiões - da Campanha, da Fro

09.08.2016 | 20:59 (UTC -3)
Dayane Pozzer

O potencial de plantio das duas culturas neste sistema, entretanto, é muito maior e, segundo a média de semeadura das últimas safras no estado, é possível chegar a quase 2 milhões de hectares. Atenta a este cenário, a Tropical Melhoramento & Genética (TMG) conduz experimentos na região desde a safra 2015/16, com o intuito de desenvolver cultivares de soja adaptadas a esta condição de várzea.

Na última safra, os experimentos foram conduzidos no município gaúcho de Camaquã, na região da Costa Doce, onde populações segregantes foram testadas e selecionadas nas condições de encharcamento.

Conforme o gestor de Pesquisa da TMG, Alexandre Garcia, a pesquisa no Rio Grande do Sul está no foco do Programa de Melhoramento Genético da empresa para aumentar as alternativas ao produtor, com o portfólio de cultivares e linhagens com boa tolerância ao encharcamento. “Entre os pilares de negócio da TMG está o foco regional e, diante de todo o potencial que existe para cultivo de soja em terras baixas ou de várzea, nosso trabalho concentra esforços para lançarmos novas cultivares desenvolvidas especificamente para essas condições em até cinco anos”, esclarece.

Alexandre explica ainda que na safra 2016/17 a empresa conduzirá seu programa de melhoramento e seleção em outros municípios do Rio Grande do Sul. “É importante a seleção ainda nas fases iniciais do programa de melhoramento para aumentar a probabilidade de lançar materiais tolerantes a períodos mais longos de encharcamento, resistentes às principais doenças e com alto rendimento de grãos”, pontua.

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