Novo chefe-geral toma posse na Embrapa Mandioca e Fruticultura

Acontece, nesta sexta-feira, 11 de março, a solenidade de posse do novo chefe-geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), o pesquisador Alberto Duarte Vilarinhos

09.03.2016 | 20:59 (UTC -3)
Léa Cunha

Com a participação de Maurício Antônio Lopes, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), acontece, nesta sexta-feira, 11 de março, a partir das 8h30, a solenidade de posse do novo chefe-geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), o pesquisador Alberto Duarte Vilarinhos, que sucede o pesquisador Domingo Haroldo Reinhardt.

Na visão de Vilarinhos, o maior desafio da Embrapa Mandioca e Fruticultura nos próximos anos é efetivar seu processo de inovação, pela integração dos subprocessos de Pesquisa &Desenvolvimento, transferência de tecnologia, negócios, comunicação e administração. “Suplantar esse desafio significa trabalhar firmemente na priorização de demandas e ações, com cenários, planos, agendas e ferramentas estratégicas, na finalização de tecnologias, produtos, processos e serviços, o que inclui validação, parcerias e negócios, e nas análises de adoção, impacto e efetividade, envolvendo retorno para a sociedade, medição e atendimento a órgãos de controle”, afirma o novo chefe-geral.

Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura desde 1994, Vilarinhos possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Lavras, mestrado em Agrobioquímica/ Biotecnologia pela Universidade Federal de Viçosa e doutorado em Biologie Integrative pela Ecole Nationale Superieure d'Agronomie de Montpellier. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em genética molecular, atuando principalmente com as culturas do abacaxi, banana, mamão e mandioca. Entre as atividades de apoio a pesquisa, foi chefe adjunto de Administração, supervisor da Área de Comunicação e Negócios e chefe adjunto de Transferência de Tecnologia, cargo do qual se descompatibilizou para concorrer à Chefia-Geral.

Chefia-adjuntas

Por um mandato de três anos, renovável por igual período, assumem também os chefes-adjuntos de Pesquisa & Desenvolvimento, Francisco Ferraz Laranjeira; de Administração, Pedro Canna Brazil Ramos; e de Transferência de Tecnologia, Aldo Vilar Trindade.

Despede-se do cargo Domingo Haroldo Reinhardt, pesquisador da Unidade desde 1977. Engenheiro agrônomo pela Universidade Federal da Bahia, mestre em fitotecnia pela Universidade Federal do Ceará e doutor em biologia vegetal pela Universidade da Califórnia, Reinhardt é membro do conselho consultivo da Sociedade Brasileira de Fruticultura, coordenador mundial do grupo de trabalho de abacaxi da Sociedade Internacional de Ciências Hortícolas (ISHS) e representa a Embrapa na Câmara Setorial de Fruticultura do Mapa. Recentemente assumiu a supervisão do Núcleo Tecnológico de Sistemas de Agregação de Valor da Unidade.

A Unidade

A Embrapa Mandioca e Fruticultura foi criada oficialmente em 1975 com o objetivo de executar e coordenar pesquisas para o aumento da produção e da produtividade, a melhoria da qualidade dos produtos, a redução dos custos de produção e a viabilização do aproveitamento de áreas subutilizadas para mandioca e fruteiras tropicais. Passou, assim, a ter uma missão focada em culturas (atualmente mandioca, citros, banana, abacaxi, mamão e maracujá) e com abrangência nacional. É composta por 221 empregados, sendo 68 pesquisadores, 46 analistas, 40 técnicos e 67 assistentes.

A Unidade ocupa uma área de 260 hectares com prédios das salas de trabalho, 17 laboratórios, 28 telados e sete casas de vegetação, estufas, biblioteca, biofábrica, centro de tecnologia em mandioca e campos experimentais com nove coleções de espécies e variedades de mandioca e fruteiras compostas por mais de quatro mil acessos.

Seleção

O processo de seleção do novo chefe-geral incluiu apresentação de proposta de trabalho, memorial e currículo com experiências técnico-científicas e gerenciais além de avaliação pelo Comitê de Avaliação e Seleção (CAS), composto por cinco membros — sendo três da Embrapa e dois externos à Empresa, designados pelo presidente —, defesa pública em auditório e entrevista com a Diretoria-Executiva, em Brasília (DF).

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