Nutrição foliar complementar melhora desenvolvimento do algodoeiro

Ubyfol apresenta três opções de fertilizantes para cultura do algodão: Kymon Plus, N32 e Peso+

27.11.2019 | 20:59 (UTC -3)
Kassiana Bonissoni

Ao longo de todo o ciclo da cultura do algodão, há diversas fases de desenvolvimento, como crescimento vegetativo, aparecimento de gemas reprodutivas, florescimento e maturação de frutos. Cada uma dessas etapas é de suma importância para a produção final, mas é necessário que elas ocorram de forma balanceada. Sendo assim o uso de produtos que ativam as plantas nos momentos chaves é fundamental para um bom desenvolvimento do algodoeiro. Para o Representante Técnico de Vendas da Ubyfol, Djoni Carli, um dos principais desafios do algodão é conseguir a diminuição no abortamento de flores e maçãs, que chega em média a 60% de perda em algumas regiões, segundo ele.

Para melhorar este cenário, uma das tecnologias disponíveis para o cotonicultor é o fertilizante foliar. Aplicações via folha visam suprir a deficiência dos nutrientes do solo, criada por lixiviações, erosões, volatilização, entre outros fatores que limitam a absorção desses nutrientes pelas raízes. “Há também a suplementação de nutrientes onde a cultura não apresenta falta, porém o produtor pode optar por garantir que não apareça a deficiência. E o principal benefício é alcançar à produtividade esperada para a safra”, explica Carli.

A Ubyfol tem em seu portfólio produtos voltados para a produção do algodão. O Gerente de Desenvolvimento Técnico de Mercado, João Alves da Silva, explica as três principais opções para o produtor, que são os fertilizantes Kymon Plus, N32 e Peso+. O primeiro, Kymon Plus, possui um balanço nutricional que permite uma melhor ativação fisiológica da planta, favorecendo a formação e retenção das estruturas reprodutivas. “Aplicações no início da formação dos botões florais, abertura das flores e desenvolvimento das maçãs garantem um bom pegamento e manutenção dessas estruturas reprodutivas, proporcionando maior produtividade final”, explica o gerente.

Além disso, é importante destacar que o Nitrogênio e o Potássio são os macronutrientes mais extraídos pela cultura do algodão. A complementação via folha, nos estágios mais avançados da cultura, torna-se necessária visando suprir a demanda da planta.

Combinação para nutrição do algodão 

O cotonicultor também tem mais duas opções para suplementar a nutrição da cultura. O N32, por exemplo, conforme detalha Silva, fornece nitrogênio prontamente assimilável pelo algodoeiro, complementando e suprindo as necessidades fisiológicas da cultura e assim favorecendo um melhor desenvolvimento das estruturas reprodutivas.

Já o Peso+, além de fornecer K, segundo macronutriente mais exigido por essa cultura, trás também em sua formulação Enxofre, Boro e Magnésio, nutrientes essenciais para a formação de proteínas, acúmulo de açúcares nas estruturas reprodutivas e manutenção da fotossíntese, respectivamente. O equilíbrio nutricional dessa formulação permite maior produtividade e qualidade de fibra.

Esses dois produtos podem ser combinados para que o produtor alcance ainda mais resultados positivos. “A associação do N32 e Peso+ permite, além da praticidade operacional (fácil mistura e sem afetar eficiência de outros produtos), uma melhor formação das estruturas reprodutivas resultando numa maior produtividade e qualidade de fibras”, conclui o gerente da Ubyfol.

Custo x benefício ao produtor

Uma das preocupações do cotonicultor está relacionada ao custo x benefício da produção, já que plantar algodão não é o cultivo mais barato. Conforme aponta a Scot Consultoria, a média é de R$ 54,66 por arroba da pluma. Contudo, segundo destaca Silva, não há adição de custo operacional na utilização dos fertilizantes foliares, somente o custo dos mesmos. Além disso, as tecnologias da Ubyfol permitem a associação com os defensivos agrícolas (herbicidas, inseticidas e fungicidas) sem problemas de incompatibilidade e muito menos diminuição de eficiência.

As aplicações em momentos corretos, além de resultar em melhor qualidade de fibra proporcionam um maior pegamento das estruturas reprodutivas impactando diretamente no aumento da produtividade. “Dessa forma, o investimento realizado pelo produtor é compensado pelo acréscimo na produtividade e melhor qualidade do produto final”, finaliza o gerente da Ubyfol.

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