Ourofino Agrociência inaugura estufas experimentais

Espaços simularão condições de temperatura, luminosidade e umidade para a produção de soluções mais assertivas

09.11.2017 | 21:59 (UTC -3)
Ingrid Ribeiro

Reafirmando seus propósitos institucionais, a Ourofino Agrociência investe, cada vez mais, em qualidade, inovação e tecnologia para promover a agricultura brasileira. Tanto que, neste mês, a empresa inaugurou mais uma vertente dos seus objetivos, as estufas automatizadas para seleção dos melhores protótipos de defensivos agrícolas formulados pela companhia.

Localizados na Fazenda Experimental da empresa, em Guatapará (SP), os espaços simulam as condições climáticas ideais para cultura diversas, considerando as diferenças da geografia brasileira: temperatura, luminosidade e umidade. “As estufas ainda otimizam o trabalho da equipe, pois, por exemplo, no inverno não conseguimos seguir com os experimentos em campo. Assim, teremos mais agilidade para defender e analisar os melhores projetos produzidos no laboratório”, destaca Antônio Nucci, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Ourofino Agrociência.

Os testes abrangem simulações para culturas de soja, algodão e milho, além de combate de plantas daninhas. Em apenas uma semana, dois experimentos podem ser realizados. “Somente cinco dias são necessários para definirmos se o produto em teste será enviado para a produção. Antes da estufa, o prazo era de até quinze dias”, afirma Nucci.

O gerente ainda reforça que as condições estipuladas em cada estufa garantem encontrar o ponto ideal para aplicação dos defensivos agrícolas. “Conseguimos selecionar os melhores protótipos para estações secas a úmidas. Ou seja, entregamos ao cliente um produto mais assertivo para as condições da sua região e que garantirá mais produtividade”.

A Fazenda Experimental da Ourofino possui mais de mil hectares e completa estrutura para estudo de novos produtos, com a premissa de desenvolver soluções personalizadas para as características brasileiras de solo, clima e umidade. Projetos, parcerias, formação de profissionais, além da realização de pesquisas e atividades agrícolas diversas, são outras frentes de trabalho do local.

Laboratório entomologia

Em fevereiro, a Fazenda Experimental da Ourofino também ganhou um novo laboratório de entomologia, onde lagartas, percevejos e as principais pragas das culturas de soja e milho são criados para avaliação de resultados dos defensivos. O espaço auxilia a continuidade dos programas de desenvolvimento de produtos, além de implementar gestão de indicadores, atualizar procedimentos para a nova regra ISO 9001 e treinar colaboradores.

O espaço abriga quatro espécies de percevejo e seis de lagartas para a formulação de inseticidas. “Com esse laboratório, produzimos soluções mais eficientes para o combate às pragas, economizando tempo e dinheiro para empresa e, consequentemente, para o produtor rural brasileiro”, diz o pesquisador da Ourofino Helvio Junior.

As novas instalações (estufa e laboratório entomológico) dobraram a capacidade de trabalhos produzidos na Fazenda Experimental: “Entre estudos, análises e projetos, houve um salto na produção de 250 para 500 ao ano”, finaliza Nucci.

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