Ourofino orienta sobre manejo de plantas daninhas em cana

Quando não controladas, elas podem reduzir em até 80% a produtividade dos canaviais

30.10.2019 | 20:59 (UTC -3)
Maurício Andrade

A produção de cana-de-açúcar estimada para a safra 2019/20 é de 622,3 milhões de toneladas, acréscimo de 0,3% em relação à safra anterior, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento, a CONAB. Para o estado de São Paulo, a safra será 2,7% maio em relação à anterior. Já para o estado de Goiás os números são ainda mais expressivos, tanto a área quanto a produtividade cresceram. A expectativa é que a produção fique em 74.552 mil toneladas, sendo a produtividade 3% superior à temporada passada. No entanto, para manter os bons níveis é preciso atenção no manejo de plantas daninhas dos canaviais.

Um dos principais desafios é definir e adotar estratégias eficazes para o controle dessas plantas na cultura, que podem reduzir em até 80% a produtividade e aumentar os custos em 30% para cana-soca e de 15% a 20% para cana-planta, conforme explica Roberto Toledo, gerente de produtos herbicidas da Ourofino Agrociência. A diversidade de espécies de plantas daninhas na cana-de-açúcar é mais um ponto de atenção e ocorre em virtude da variada presença da cultura em diferentes regiões do Brasil, fator que dificulta a definição de um manejo assertivo.

Mas é uma tarefa possível. Entre as práticas, Roberto direciona para o uso de herbicidas como PonteiroBR (sulfentrazone), MegaBR Duo (ametrina + clomazone), Velpar K e Advance (diuron + hexazinone), FortalezaBR (tebuthiurom), Hexaplus (clomazone + hexazinone), GrandeBR (clomazone),  dentre outros que são versáteis e permitem alternativas interessantes em associações para aplicações únicas ou sequenciais. Uma das soluções de alto desempenho no manejo de plantas daninhas é o Templo, recém-lançado pela Ourofino Agrociência e que foi desenvolvido para atender às condições do clima tropical do país.

“É um glifosato premium com exclusivo sistema tensoativo e tecnologia Duo Sal, que oferece segurança, economia e velocidade no controle de pragas”, diz o gerente de produtos. O Templo ainda tem alta performance mesmo com chuva duas horas após a aplicação, dessa forma, a produtividade não depende do tempo.

“A alta concentração de glifosato, com dois tipos de sais em formulação líquida, proporciona ao herbicida amplo espectro de ação, com controle de várias gramíneas, folhas largas e erradicação da soqueira de cana-de-açúcar”, explica Roberto.

A rapidez com que o produto atua é outro diferencial encontrado pela Ourofino Agrociência. O gerente destaca que, com o Templo, “a empresa tem resultados que demonstram maior velocidade de controle perante outros produtos da categoria, que atuam de forma mais lenta para ter um certo efeito de dessecação”. Uma outra característica que favorece o manejo no campo é que o Templo atua com maior absorção, penetração, translocação, sistemicidade e efetivo resultado final.

Nos canaviais, além do desafio das plantas daninhas, que incluem as de folhas largas, como as diferentes espécies de cordas-de-viola, são comuns gramíneas como as do complexo capim-colchão, capim-braquiária e capim-colonião. Assim, as usinas e os fornecedores de cana-de-açúcar têm uma preocupação ainda mais ampla e precisam investir em práticas assertivas de manejo para reduzir ou anular problemas de produtividade. Roberto avalia que “o maior desafio é quando a infestação é mista, contemplando tanto espécies de cordas-de-viola quanto gramíneas, daí a necessidade do uso de herbicidas adequados e direcionados para as condições de clima e tempo”. 

Ainda de acordo com o profissional, uma das maiores dificuldades para fazer o manejo em áreas com infestações mistas é ajustar a recomendação dos herbicidas com as doses para manter a seletividade da cana-de-açúcar. “O intuito é promover um amplo espectro e residual de controle e garantir a flexibilidade de aplicação em cana-planta ou soca em diferentes épocas do ano.”

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