Pesquisa aborda certificação socioambiental da soja no Maranhão

A expansão da produção de soja tem sido marcada pela incorporação de novas áreas em regiões de fronteira agrícola, especialmente na região Matopiba

09.10.2018 | 20:59 (UTC -3)
Flávia Bessa​

O Brasil se tornou um dos maiores produtores e exportadores de grãos do mundo pelo aumento da produtividade, bem como pela expansão de suas fronteiras agrícolas nas últimas décadas. A expansão da produção de soja tem sido marcada pela incorporação de novas áreas em regiões de fronteira agrícola, especialmente na região Matopiba. 

No início dos anos 2000, organizações ambientalistas passaram a criticar os produtores de soja por eventuais riscos à integridade dos biomas da Amazônia e do Cerrado em decorrência da expansão das lavouras de soja. Assim, em julho de 2006, houve a decretação da Moratória da soja que consiste em compromisso assumido pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais - ABIOVE e a Associação Brasileira dos Exportadores de Cereais - ANEC para não comercializar nem financiar a soja produzida em áreas que foram desmatadas no Bioma Amazônia. 

Como consequência, na região Matopiba, a última fronteira agrícola no bioma Cerrado brasileiro, os produtores de soja estão sendo estimulados a aderir ao padrão de certificação de soja responsável, para preservação de ecossistemas naturais. 

Pergunta-se: que motivação poderia induzir produtores de soja em regiões de fronteira agrícola aderir a padrões da agricultura certificada? Quais barreiras poderiam dificultar a adesão de produtores de soja a padrões de certificação socioambiental? É o que pode ser conferido em artigo sobre pesquisa que elucidou características das iniciativas de certificação socioambiental da cadeia de produção de soja na região de fronteira agrícola do Estado do Maranhao. os autores são o pesquisador Antonio Carlos Reis de Freitas e o analista Thiago Buosi. Para ler, acesse http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1097012.


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