Pesquisadores e consultores de todo o país se reúnem para discutir o futuro da Soja

Evento realizado pela Syngenta na Ilha de Comandatuba reuniu profissionais para discutir boas práticas no manejo de doenças, com foco nos desafios do controle da ferrugem.

07.06.2017 | 20:59 (UTC -3)
Fernanda Longon

Durante o último fim de semana, mais de 100 pesquisadores de diversos institutos, consultorias e universidades do país se reuniram em um evento promovido pela Syngenta para discutir o cenário atual do manejo de doenças na cultura da soja no Brasil, e as ameaças que a cultura tem enfrentado, principalmente a ferrugem asiática. Com o mote 'Tocando juntos o futuro da soja', o encontro ressaltou a importância da parceria entre a indústria, pesquisadores e consultores para que seja implementado um manejo consciente.

O setor agrícola do país tem se mostrado preocupado com o aumento da resistência do fungo causador da ferrugem a grupos químicos como triazolinthione, triazóis e estrobilurinas, assim como focos de alteração da sensibilidade das carboxamidas, notificados recentemente pelo FRAC. Nesse cenário, a Syngenta entende que promover discussões e pensar em soluções fazem parte do seu papel de empresa líder do segmento. Dessa forma, a companhia vem promovendo um programa, chamado Manejo Consciente, que tem como um de seus objetivos disseminar as melhores práticas agrícolas para o uso efetivo e sustentável dos fungicidas, com o apoio de Instituições de Pesquisa e outras entidades do agronegócio.

“Para a Syngenta é importante olhar esse processo de forma integrada e o objetivo da companhia não é apenas garantir a longevidade dos produtos, mas principalmente a prosperidade da cultura da soja, que é um dos principais pilares da economia nacional” afirma Leandro Martinho, diretor de Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta.

Durante os dois dias do evento, foram compartilhadas informações sobre o comportamento dos fungos e a situação dos diferentes grupos químicos existentes atualmente, além dos diversos fatores que podem acelerar a resistência. Entre essas variáveis, estão o respeito ao vazio sanitário, e o posicionamento dos fungicidas de acordo com as características de cada grupo químico.

No encontro também foram discutidos os resultados do projeto “Áreas Referência de Elatus”, para o qual os consultores presentes no evento conduziram mais de 200 áreas demonstrativas, durante a última safra, comparando o fungicida Elatus com programas padrão de cada região. “Os resultados demonstraram que o Elatus continua sendo o melhor fungicida na cultura da soja, tanto para ferrugem quanto para outras doenças. Para manter este desempenho é fundamental que seu uso seja feito de forma preventiva. Além disso, é importante também que o produto seja aplicado em programas que utilizam fungicidas com outros modos de ação, como os triazóis e os multissitios”, complementa o executivo.

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