Plantas daninhas resistentes devem ser controladas já no estádio inicial da soja

Depois do plantio, soluções pré-emergentes devem ser aplicadas para diminuir os riscos de prejuízo

27.10.2020 | 20:59 (UTC -3)
Talita Macário

Com a força de provocar um aumento nos custos de produção da sojicultora que varia de 42% até 222%, segundo a Embrapa, as plantas daninhas resistentes desafiam a cultura de um dos principais artigos da agricultura nacional. Já são 10 tipos diferentes de invasoras catalogados pela empresa de pesquisa que podem superar o poder de ação do glifosato e, por isso, exigem diferentes técnicas. O manejo contra o problema deve começar ainda no estádio inicial, alerta Lenisson Carvalho, gerente de grandes culturas da Ourofino Agrociência.

De acordo com o profissional, Buva, Leitera, Capim-amargoso e Picão-preto são algumas das espécies desafiadoras. Isso porque, além da resistência, possuem grande capacidade de infestação. Passado o vazio sanitário e depois do plantio realizado, as principais soluções a serem aplicadas na cultura de soja são as voltadas para o momento de pré-emergência.

Lenisson reforça que a tecnologia empregada no produto deve ser considerada para que algumas vantagens sejam obtidas. “Amplo espectro e maior período de controle são características importantes, uma vez que previnem a matocompetição inicial e permitem maior flexibilidade no calendário de aplicação. Como resultado, o produtor consegue otimizar os tratos culturais, ter maior produtividade e aumentar a lucratividade da cultura. E isso é possível com algumas tecnologias específicas, como a de microencapsulamento da molécula.” 

Essa característica, inclusive, está presente no Kaivana CS, novidade do portfólio da Ourofino Agrociência. Reimaginado para as condições climáticas brasileiras, o produto é mais resistente ao efeito de volatização, além de apresentar menor fitotoxicidade. “Com espectro de controle de folha largas e estreitas, esse herbicida pode ser usado, principalmente, no manejo de Capim-amargoso e Picão-preto”, diz.

Para ampliar os efeitos positivos, pode ser aplicado em conjunto com o Ponteiro BR, que também foi ‘tropicalizado’ para atender os aspectos próprios da agricultura nacional. Com fotoprotetores e tensoativos exclusivos, o produto apresenta funções que proporcionam menor degradação do ativo; é ideal contra a Buva e Leitera. Segundo orientação de Carvalho, a formulação também oferece amplo espectro de controle.

Apesar de algumas plantas daninhas oferecerem resistência ao glifosato, esse tipo de herbicida não é dispensável na fase de pós-emergência, até mesmo porque existem tecnologias empregadas às formulações que influenciam na capacidade de atuação. No portfólio da Ourofino Agrociência, o Templo funciona com exclusivo sistema tensoativo e tecnologia Duo Sal, que oferece segurança, economia e velocidade de ação. “Esse produto é utilizado em pós-emergência das plantas daninhas, na dessecação e em pós-emergência das culturas geneticamente modificadas com características que as protejam dos efeitos do defensivo”, ressalta o gerente de grandes culturas.

Com indicação semelhante, Off Road é uma tecnologia para esse estádio da lavoura, quando as plantas daninhas estiverem em crescimento ativo. “Os potenciais produtivos da lavoura são preservados com esse produto, e todos os demais, seguindo um cronograma especialmente elaborado para as condições da região de cultivo e com a ajuda de um profissional especializado”, afirma Carvalho.

Sol excessivo, tempo úmido ou seco, de acordo com a região, e outros desafios fazem parte da agricultura nacional, que sem a atenção devida podem levar a custos extras no campo. Como as plantas daninhas competem com a cultura de soja por nutrientes do solo, luz e água, naturalmente elas afetam o resultado. Para auxiliar o produtor e maximizar os retornos, a Ourofino Agrociência desenvolveu, com especialistas, o programa Focus 360º para orientações de manejo integrado para as culturas de cereais; acesse ourofinoagro.com.br para saber como funciona.

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