Portaria volta a exigir Certificado de Aprovação (CA) para vestimentas protetivas agrícolas

Programa IAC-Quepia recomenda a fabricantes cujos CA estejam perto do vencimento para buscar certificação e assim manter a comercialização

26.05.2020 | 20:59 (UTC -3)
Fernanda Campos

 O coordenador do programa IAC-Quepia de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura, pesquisador Hamilton Ramos, alerta às empresas do agronegócio e aos fabricantes de EPI agrícolas sobre a oficialização de uma mudança na legislação do setor. No final do mês de abril último, informa Ramos, a Medida Provisória 955 (MP 955), do Governo Federal, revogou à MP 905, que anteriormente extinguira a obrigatoriedade de Certificado de Aprovação (CA) para EPI produzidos e comercializados no País.

Em virtude dessa nova diretriz, acrescenta o pesquisador, a Secretaria Especial de Segurança e Trabalho (STRAB), órgão do Ministério da Economia, publicou no último dia 8 a Portaria de número 11.437. Tal medida, conforme Ramos, trouxe mudanças imediatas, significativas, nos procedimentos e requisitos técnicos para avaliação de EPI, alteração e renovação de CA.

“Entendemos que a decisão da STRAB é tecnicamente correta e atende à necessidade de aprimoramento da qualidade e da segurança de EPI empregados na aplicação de defensivos agrícolas”, ressalta Ramos. De acordo com o pesquisador, a emissão de CA foi retomada pela STRAB já na data de publicação da Portaria 11.437.

Frente ao novo marco legal que passou a vigorar, o coordenador do Quepia recomenda às empresas cujos CA venceram entre 11 de novembro de 2019 e 20 de abril último, e ainda mantêm EPI em linha somente com número do Relatório de Ensaio, a procurar imediatamente à STRAB, para regularizar a situação. O prazo estipulado pelo órgão para isso foi de 180 dias.

“Para empresas cujo CA ainda tem validade, mas próximo do vencimento, recomendamos encaminhar seu portfólio de produtos imediatamente ao laboratório avançado do Quepia. Este procedimento impedirá que ocorra congestionamento dos processos de certificação e evitará atrasos e problemas na comercialização dos EPI no mercado”, reforça Ramos.

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