Prevenção do mofo branco começa no período de floração

Presente em todas as regiões produtoras do Brasil, o mofo branco é considerado uma das principais doenças do feijoeiro, soja e outras culturas

02.10.2019 | 20:59 (UTC -3)
Maurício Andrade

Encontrado com maior frequência em altitudes acima de 600m, com temperaturas amenas e alta umidade no solo, o mofo branco  pode se hospedar em cerca de 400 espécies de plantas, segundo estudo divulgado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Na agricultura, ele aparece e causa prejuízos nas plantações de soja, feijão, tomate, batata, entre tantas outras culturas. Ainda de acordo com outro estudo do órgão, a doença é grave e, dependendo da agressividade, pode causar até 100% de perdas na produção de feijão, por exemplo.

Isso porque o mofo branco pode atacar todos os órgãos da planta, como hastes, ramos, flores, vagens e raízes, e surgir em todo o ciclo da cultura, porém os maiores danos ocorrem no estágio reprodutivo. Uma das formas de evitar essas perdas é utilizar fungicidas.

No portfólio da Ourofino Agrociência, o ParrudoBR é indicado para o controle do mofo branco. Com formulação líquida, possui fixação superior e maior tolerância à chuva. De acordo com Diego Gonçalves Alonso, desenvolvedor de mercado da Ourofino Agrociência nos estados do Paraná e Santa Catarina, o produto é adequado para a prevenção da doença.       

Inclusive, no sul do Brasil, apesar do mofo branco aparecer em alguns pontos no Paraná, é mais incidente em Santa Catarina. O estado se destaca pela produção de sementes, por isso os profissionais da Ourofino Agrociência recomendam atenção ainda maior para evitar o aparecimento ou mesmo a proliferação da doença.

“A região de Abelardo Luz, em Santa Catarina, é produtora de sementes, então o controle precisa ser muito eficiente para que não ocorra a disseminação de inóculos. Dessa forma, demanda uma atenção especial, principalmente em relação ao mofo branco”, pontua Alonso. 

Uma das vantagens do ParrudoBR está na forma como é apresentado. “O fato de ser uma formulação líquida evita entupimento de bico, oferece facilidade de manejo e melhor aplicabilidade e espalhamento”, garante o desenvolvedor de mercado.

Para a utilização correta da solução da Ourofino, o produtor precisa ficar atento ao período de floração. “É nesse período que o produto precisa ser aplicado de forma preventiva”, explica Alonso. O profissional ainda lembra que a doença é mais comum em culturas em que o período de floração é mais longo. “Um exemplo é o feijão, em que o que florescimento pode durar até 40 dias, por isso a necessidade de um acompanhamento mais próximo e aplicações mais frequentes, que podem variar de uma a três vezes durante essa fase.”         

No portfólio da Ourofino Agrociência há três anos, o ParrudoBR traz algumas outras vantagens. “A solução conta com fixação superior e partículas micronizadas, proporciona facilidade no preparo da calda, melhor recobrimento, maior período de controle e segurança”, destaca Antônio Nucci, Gerente de Produtos Fungicidas da empresa. O ParrudoBR faz parte do Focus 360, programa da companhia que traz um novo conceito no manejo de resistência em soja, milho e algodão.

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