Primeira experiência de PSA no contexto da soja brasileira abre nova perspectiva para o agronegócio

Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) podem representar uma nova fronteira para a soja brasileira, aliando produtividade com qualidade ambiental

17.08.2021 | 20:59 (UTC -3)
Larissa Fonseca

O projeto PSA Soja Brasil remunerou na semana passada, pela primeira vez, sojicultores do Maranhão e demonstrou, na prática, como os Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) podem representar uma nova fronteira para a soja brasileira, aliando produtividade com qualidade ambiental. Em vídeo, os principais envolvidos nesta pioneira iniciativa público-privada refletem sobre os desafios e as oportunidades para a ampliação da proposta em direção a um futuro positivo para as florestas e a agricultura brasileira.

"Em 2020, a TFA iniciou uma série de diálogos setoriais de soja com o objetivo de debater e acordar uma parceria público-privada para incrementar a produtividade e a qualidade ambiental da sojicultura brasileira", explica Fabíola Zerbini, Diretora da TFA para a América Latina. "A partir disso, ficou acordado que essa parceria deveria se centrar em uma política clara de incentivo a produtores para aprimoramento das práticas produtivas e ambientais de forma coordenada com as oportunidades em torno do crescente mercado de carbono e demais serviços ambientais".

Para avançar nessa agenda, o projeto PSA Soja Brasil foi iniciado com o intuito de experimentar metodologias de verificação e precificação de serviços ambientais como carbono elementar, água e biodiversidade em 50 propriedades de soja da região do município de Balsas, Estado do Maranhão. O PSA Soja Brasil encerra agora seu primeiro ciclo com o pagamento efetivo dos serviços ambientais a esses produtores, com apoio da Sumitomo Chemical.

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