Produtor paranaense vence desafio da Monsanto por boas práticas agrícolas

​O produtor rural João Antônio Sikorra foi premiado com uma caminhonete. Ele foi o vencedor do Clube do Refúgio, iniciativa para incentivar os agricultores a plantarem a área de refúgio estruturado

08.05.2018 | 20:59 (UTC -3)
Guilherme Soares

O produtor rural João Antônio Sikorra foi premiado nesta quarta-feira (02) com uma caminhonete. Ele foi o vencedor do Clube do Refúgio, iniciativa promovida anualmente pela Monsanto, para incentivar os agricultores a plantarem a área de refúgio estruturado em suas propriedades.

A prática do refúgio é fundamental para preservar os benefícios e a longevidade da biotecnologia Bt, presente nas sementes de soja, milho e algodão, que revolucionou a forma de cultivo e aumentou o potencial de produtividade alcançado pelo agricultor. A área de refúgio é o espaço plantado com sementes convencionais ou com sementes sem a biotecnologia Bt, para retardar a seleção de insetos resistentes.

Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor de sementes com tecnologia Bt, atrás apenas dos Estados Unidos. Estima-se que 96% da soja, 88% do milho e 78% de algodão sejam de sementes com a biotecnologia. Para a manutenção dos benefícios da tecnologia o agricultor precisa adotar boas práticas agrícolas no manejo de suas lavouras, e o refúgio estruturado é uma delas. "A Monsanto entende que as boas práticas agrícolas são indispensáveis para o futuro do agronegócio, e foi pensando nisso que criamos, em 2015, o Clube do Refúgio, um programa para incentivar a prática do refúgio estruturado na cadeia produtiva", comenta Larissa Pereira, gerente regional da Monsanto.

Todos os anos, a Monsanto realiza o programa Clube do Refúgio e propõe aos mais de 20 mil agricultores inscritos cinco desafios relacionados à prática de refúgio, com prazos determinados para conclusão. A cada objetivo concluído, os participantes concorrem a diferentes prêmios. Nesta edição, João Sikorra, produtor da cidade de Sulina (PR), foi um dos participantes que concluiu todos os desafios propostos e ganhou o prêmio máximo: uma caminhonete. "Comecei a plantar refúgio na minha propriedade porque ajuda a preservar a tecnologia por mais tempo", explica João. Para ele, a preservação da biotecnologia Bt é uma responsabilidade de todos os produtores que a utilizam.

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