Produtores buscam tecnologia em híbridos de milho para as próximas safras

Cereal deve manter sua trajetória de crescimento e sustentar o papel de destaque na balança comercial do estado

23.01.2020 | 20:59 (UTC -3)
Daniel Navarro

Entre os cinco maiores produtores de milho do Brasil, o Mato Grosso do Sul tem demonstrado alto potencial de competitividade no agronegócio nacional. A estimativa de produção para a safra 2019/20 no estado é de 9,7 milhões de toneladas, 2,8% superior ao ano agrícola anterior, de acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Inovação, tecnologia e boas práticas estão no radar dos produtores que visam maximizar sua produtividade, com rentabilidade e sustentabilidade, e participam de 22 a 24 de janeiro do Showtec, realizado pela Fundação MS em Maracaju.

Vitrines demonstrativas expõem os resultados de novos híbridos, como a ampla adaptação e altos índices de produtividade do superprecoce MG408 e o stay green pronunciado e a qualidade de grãos do MG618.

Cultivares mais reconhecidas na região, o 30A37 e o MG600 também estarão em evidência nas áreas do evento. Os precoces estão entre os mais vendidos por aliarem máxima produtividade, com estabilidade e qualidade do colmo.

“Investimentos em melhoramento genético, biotecnologia e agricultura de precisão têm proporcionado maior eficiência no campo, levando o produtor da região a alcançar patamares cada vez mais elevados. O que contribui no desenvolvimento de toda a cadeia de valor, na geração de divisas e no fortalecimento desta importante região agrícola do País”, destaca Michel Scaff, gerente de desenvolvimento da Morgan.

Os materiais apresentados estão disponíveis com a biotecnologia PowerCore Ultra, que possui ação quádrupla das proteínas inseticidas reduzindo a chance de resistência simultânea e auxiliando no manejo das principais pragas que atacam a cultura do milho, como a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), broca-do-colmo (Diatraea saccharalis), lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea) e lagarta-preta-das-folhas (Spodoptera cosmioides). Outras duas proteínas conferem tolerância aos herbicidas glifosato e glufosinato de amônio, o que proporciona controle de um amplo espectro de plantas daninhas e permite que a lavoura expresse seu máximo potencial produtivo, simplificando e reduzindo custos de manejo. A tecnologia tem a aprovação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).


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