Produtores de uvas e maçãs do RS se reúnem para tratar do manejo de plantas daninhas

As principais vinícolas da região Sul e produtores de maçãs estarão presentes debatendo a importância do manejo de plantas daninhas nas videiras e macieiras

05.07.2018 | 20:59 (UTC -3)
Rogerio Sousa

Evento no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Laço Velho, de Bento Gonçalves (RS), reúne a partir das 19h, nesta quinta-feira (05/07), os principais produtores de uvas e maçãs do Estado para tratar da produção desses dois cultivos e do lançamento de Alion, herbicida que chega para inovar o manejo de uva, maçã, e outras fruteiras em todo o Brasil. Na ocasião, representantes das principais vinícolas da região estarão presentes.  

O Rio Grande do Sul é um tradicional produtor de uvas viníferas e de excelentes vinhos. Grande parte dessa produção (80%) vem da Serra Gaúcha e sua microrregião, que contempla 19 municípios. Porém, de acordo com estudo realizado pela Embrapa Uva e Vinho, hoje, 27 das 35 microrregiões gaúchas contêm viticultura, ou seja, 161 municípios ao todo. A produção de maçã também é abundante na região, com cerca de 900 produtores, a safra 2018, de acordo com o último levantamento da Associação Gaúcha de Produtores de Maçã (Agapomi), mais de 400 mil toneladas da fruta foram colhidas.

Este cenário de produção com alta qualidade exige preocupações com o manejo da cultura, seja para o cultivo de macieiras ou para a vinicultura. A erva daninha é um importante problema para o produtor rural devido a matocompetição, pois torna-se refugio para pragas, inoculo de doenças e principalmente pela demanda em mão-de-obra para o seu controle. Atenta a estas particularidades, a Bayer estende para as fruteiras o uso do herbicida Alion, tecnologia que revolucionou o manejo de plantas daninhas para os cultivos de café, citros e cana-de-açúcar. Ao todo foram 150 campos demonstrativos em todo Brasil que comprovaram a eficácia do produto no manejo de lavouras frutíferas, sendo 62 campos no RS.

“Além de impedir a germinação de plantas daninhas resistentes e de difícil controle, por ter um residual prolongado, Alion contribui para a sustentabilidade do negócio do produtor, pois permite menor número de aplicações, contribuindo para a redução do consumo de água, maquinário, CO2, além da otimização da mão de obra no trato das lavouras”, afirma Elaine Delgado, coordenadora de marketing da Bayer.

O herbicida pré-emergente atua diretamente no solo. Inibe a germinação e emergência de plantas daninhas, possibilitando um número reduzido de aplicações.

O manejo com Alion já é utilizado em videiras do Chile, e os produtores brasileiros esperavam pela extensão do produto para o Brasil, para que pudessem ter resultados visíveis e longevos no controle de plantas daninhas”, comenta Elaine Delgado acrescentando que “essa realidade agora também está disponível para os produtores de maçã e banana de todo o Brasil.

O Brasil ocupa a terceira colocação no ranking da produção mundial de frutas e é responsável por 4,8% do volume global colhido, com uma produção de 40,2 milhões de toneladas, de acordo com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).

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