​​​Produtores rurais testam, na prática, as pás-carregadeiras New Holland

A marca possui quatro modelos em seu portfólio – 12D, W130, W170B e W190B (maior modelo produzido no Brasil)

04.11.2016 | 21:59 (UTC -3)
Ana Cecília Rezende

As pás carregadeiras New Holland Construction atuam nas atividades agrícolas, mineração, na cidade e na construção civil e já foram testadas por produtores agrícolas. Curva de nível é tudo numa propriedade”, resume o produtor rural Ademar Formi­gheri sobre o plantio em linhas com diferentes altitudes do terreno, essencial para áreas íngremes. Além de viabilizar a produção, essa técnica evita a erosão e facilita o escoamento da água da chuva, que se infil­tra mais fundo na terra e evita deslizamentos.

Cinco anos atrás Formigheri procurava uma máquina que fizesse esse trabalho, para a produção de soja, milho e outras culturas em cer­ca de 600 hectares em proprie­dades entre o interior do Paraná e o Mato Grosso. Encontrou a pá-carregadeira W130 e com ela garantiu as curvas de nível para suas propriedades e também passou a prestar serviços para os produtores da região de Corbélia (PR). Para isso, comprou mais uma do mesmo modelo e uma W170B. A próxima aquisição, planeja, será uma W190B. “Só tenho New Holland. É como comprar um carro, você nunca mais quer andar a pé”, brinca o produtor.

Ésio Dinis, especialis­ta de Marketing de Produto da New Holland Construction, explica que há preferência pelos modelos de 10 a 12 toneladas nas aplicações agrícolas de pequenas e médias propriedades. A 12D e W130 são flexíveis e versáteis, têm caçambas no tamanho ideal e podem usar tanto garra quanto caçamba”, comenta.

Tanto a 12D quanto as W130, W170B e W190B podem ser utilizadas para padronizar o tamanho de talhões, a largura dos carreadores, as áreas de carregamento, além de curva de nível, carregamentos, limpe­za de estradas, construção de barragens e abastecimento de silos. Esses produtos podem encarar as atividades mais pesadas do campo, facilitando o dia a dia e incrementando os seus resultados.

As pás-carregadeiras tam­bém têm caçamba maior para alimentar as caldeiras e uma série de características para as demandas do setor sucroalcooleiro.

Economia é outra vantagem observada pelos pro­prietários das pás-carregadei­ras New Holland Construction. Luís Fernan­do Kolbe, diretor da Mineração Rio Kolbe (MRK), em Sete Lago­as, a 70 quilômetros da capital Belo Horizonte (MG), tem esse cálculo na ponta do lápis. “As pás-carregadeiras New Holland valem muito a pena do ponto de vista econômico. Principal­mente a 12D me trouxe economia de até R$ 124 por dia”, explica, referindo-se à diferença de gasto em compara­ção às máquinas da concorrên­cia. “Isso reflete muito bem no final do mês”, conclui.

A 12D apresenta resultados em economia de combustível (devido à relação ideal entre peso e potência), mais força e capacidade de carga. “Por não ser eletrônica, qual­quer mecânico pode resolver al­gum problema de manutenção”, afima Kolbe, que destaca ainda a cabine traseira, ideal por­que o operador sabe onde está localizado e realiza manobras que podem ser perigosas com mais segurança.

Criada em 2006 para aten­der a crescente demanda de destinação de resíduos pro­duzidos pelas indústrias side­rúrgicas, com os quais produz matéria-prima para fabricação de cimento, a MRK tem quatro modelos 12D. Recolher os resí­duos em fornos com altíssimas temperaturas não é problema para as máquinas, garante o proprietário. “Nunca deu problema nas caçambas nem nos pneus, mesmo com mate­rial muito quente”, garante. As pás-carregadeiras são usadas na alimentação dos fornos, na moega e na movimentação da escória (resíduo).

IDEAIS EM QUALQUER CENÁRIO

Os modelos da linha de pás-carregadeiras da New Holland variam de tamanhos e carac­terísticas, mas têm em comum a manutenção fácil e a relação custo/benefício mais vantajosa, qualquer que seja a aplicação, de acordo com o especialista de Marketing de Produto Ésio Dinis.

A diferença entre a 12D e as W130, W170B e W190B está nos controles. Enquanto a 12D tem manejo mais simples e intuitivo, as “W” exigem um treinamento míni­mo. “Os operadores treinam e depois ficam satisfeitos, gostam muito da máquina”, conta o produtor rural Ademar Formi­gheri. “Se eu tivesse 15 opera­dores, compraria 15 máquinas, porque sempre tem serviço, mas falta pessoal”, brinca.

“Com um design totalmente modificado, o capô é fabricado em fibra de vidro e com a aber­tura das tampas laterais tipo asa de gaivota, o que garante fácil acesso aos principais pon­tos de manutenção e inspeção”, explica Dinis. A 12D tem todos os pontos de lubrificação acessíveis ao nível do solo atra­vés de tomadas remotas, assim como conexões e engates rápi­dos de verificação de pressão.

Para que toda a potência do motor seja convertida em produtividade, o modelo utiliza uma transmissão Powershift, que permite troca de marchas suaves, através de um único seletor de marcha. São qua­tro marchas para frente e três marchas a ré que podem ser selecionadas manualmente ou através do Sistema Auto. “Em média observou-se um aumen­to de 14% de produtividade em relação à 12C devido a ergonomia e maior conforto que o sistema propicia ao operador, completa o especialista de Marketing de Produto.

A 12D tem cabine confortá­vel, com ar-condicionado, mais visibilidade e menos ruído, com estruturas de proteção de tombamento e contra queda de materiais (certificação R.O.P.S/ F.O.P.S).

Com freios a disco em banho de óleo, totalmente vedados e livres de contaminação, a pá-carregadeira 12D está prepara­da para trabalhar nos ambien­tes mais severos de operação, tais como portos de areia ou indústrias de fertilizantes. Para garantir a segurança, possui circuitos independentes para cada eixo com acumuladores de nitrogênio que permitem ao operador frear a máquina em caso de parada do motor.

A FAMÍLIA “W”

W130, W170B e W190B são três modelos que evoluem em tamanho e em alguns detalhes de tecnologia. As marcas regis­tradas da W130 são potência, versatilidade e ciclos rápidos; alta performance e elevada capacidade de carga.

A W170B e a W190B foram projetadas para trabalhos mais pesados, movendo mais mate­rial por hora e proporcionando a máxima produtividade, com muito conforto para o operador e fácil manutenção.

Na versão Bagaço de Cana o pré-filtro é ciclônico. O sistema de refrigeração “Cooling Box” com ventilador hidráulico reversí­vel, é ideal para trabalhos em ambientes com partículas em suspensão.

Os dois modelos maiores, W170B e W190B, têm motor com certificação TIER IIIA e quatro modos de trabalho: potência máxima para ativi­dades em condições extremas; standard, para cargas normais; econômica, para aplicações gerais e traslado e seleção auto­mática de potência, em função do trabalho. Ambos oferecem a melhor cabine da categoria, am­pla e com excelente visibilidade.

FLEETFORCE GARANTE A PRODUTIVIDADE

Todos os modelos de pás-carregadeiras New Holland podem ser equipados com o sistema de telemetria FleetForce New Holland, pelo qual o usuário consegue ver e controlar via computador todo o desempenho de seu equipamen­to, monitorando sua produtivi­dade e consumo.

O sistema envia updates regularmente sobre a localiza­ção de cada máquina, o uso em horário não autorizado ou movi­mentação inadequada. Assim, o sistema auxilia o gestor de frota a entender a utilização do equi­pamento, pois proporciona mais desempenho e informações vitais sobre sua máquina.

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