Programa de letramento de safristas desenvolvido pela Bayer completa sete anos, com mais de 700 pessoas capacitadas

A iniciativa social já promoveu o treinamento em cinco cidades brasileiras para incentivar a inclusão e cidadania no campo

30.04.2019 | 20:59 (UTC -3)
Guilherme Soares

Dados do Censo Agro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017 mostram que 15,44% da população rural nunca frequentou a sala de aula e apenas 12,6% são alfabetizados. Ao identificar essa necessidade, em 2012 a Bayer deu início ao Programa Letrado, uma iniciativa voltada para a capacitação do trabalhador rural.

"Notamos que, ao contratar os safristas, alguns deles tinham dificuldades de assinar o próprio nome nos documentos da empresa. Foi aí que surgiu a ideia do programa Letrado. O objetivo é capacitar safristas por meio de aulas dinâmicas de ensino básico, para que, ao final do programa, eles saibam ler e escrever", explica a Supervisora de Engajamento Comunitário da Bayer no Brasil, Rita Moreno.

Os profissionais que optam por participar do Letrado recebem um kit com os materiais necessários para o curso, além de aulas em dias intercalados, ministradas por professores capacitados. Os encontros ocorrem no período noturno, no alojamento das fazendas parceiras da companhia.

Na primeira safra de 2019, a sétima edição do Programa retorna às cidades de Campo Verde (MT) – primeira região a desenvolver o programa, com um histórico de mais de 500 profissionais do campo capacitados, Guaíra (SP), Paracatu (MG), Perdizes (MG) e Uberlândia (MG), com turmas que reúnem mais de 110 profissionais do campo.

O safrista e ex-aluno do Programa, Wagner Cardoso dos Santos, participou das aulas em Unaí (MG) na segunda safra de 2018. Ele conta que escrever o próprio nome e ajudar os netos com as atividades da escola já não são mais problemas que enfrenta no dia a dia. "É em casa que o conteúdo da sala de aula faz a diferença", conclui.

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