A Embrapa Territorial está desenvolvendo projeto para a caracterização numérica e cartográfica da repartição territorial, por bioma e por estado, da área cultivada, da produção, da produtividade e do valor da produção da cultura do algodão na colheita de 2019. Essas informações subsidiarão a construção de um banco de dados a ser entregue à Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
A demanda pelos estudos foi apresentada pelo então presidente da Abapa, Júlio Busato, ao chefe-geral da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda. Posteriormente, foi firmada a parceria entre as instituições para o desenvolvimento de projeto de pesquisa.
“A Abrapa é uma parceira de longa data. Este projeto é a sequência de uma parceria estabelecida há muitos anos, em que contamos com a cooperação da instituição e sempre buscamos ajudar seus associados, principalmente, a cadeia produtiva do algodão no Brasil”, afirma o analista Gustavo Spadotti, um dos responsáveis pelos estudos.
A fase atual do projeto é a da elaboração do relatório técnico, última etapa das atividades propostas na parceria. A publicação terá como autores o chefe-geral Evaristo de Miranda, o pesquisador Rogério Ferreira e os analistas Gustavo Spadotti e Carlos Alberto de Carvalho.
Spadotti adianta que além de mostrar a repartição territorial da produção do algodão no Brasil, o relatório técnico tem como destaque a relação entre os biomas Cerrado e Amazônia, ressaltando a real contribuição de cada um desses biomas para a produção brasileira de algodão.
As etapas já concluídas são a revisão da literatura (histórico, estado da arte e características do cultivo do algodão), aquisição de fontes de dados (oficiais, públicos e abertos), ajuste dos recortes territoriais, elaboração dos mapas e tabelas.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
