Projeto da Syngenta emprega recursos digitais em lavouras de melancia

Tecnologia permite que agricultores manejem o cultivo com mais precisão, alcançando mais produtividade e rentabilidade

01.12.2017 | 21:59 (UTC -3)
Fabiana Trebilcock

Após seu bem-sucedido lançamento, no fim de 2015, e boa recepção no campo e nas gôndolas, a melancia Sonho Meu, da Syngenta – com sabor único e sementes ausentes ou comestíveis – protagoniza mais uma inovação: “berçários” com tecnologia digital que permite aos agricultores prever a propensão a pragas e doenças, economizar recursos e insumos e manejar a lavoura com precisão para garantir o desenvolvimento sustentável das melancias, obtendo mais produtividade e rentabilidade.

O projeto-piloto integra o hall de iniciativas da Syngenta na área de Agricultura Digital, ou “AgTech”, e emprega o que há de mais moderno no monitoramento de campo ao cultivo da melancia, por meio de parceria com a Agrosmart – empresa que fornece dispositivos e serviços de mineração (data mining) e processamento de dados. Após a instalação de uma estação meteorológica dedicada e sensores de monitoramento foliar para as plantas, as informações capturadas dão um cenário fiel das configurações que afetam a lavoura, vão para um banco de dados e são utilizados de forma cruzada para fornecer previsões detalhadas.

“Se, por exemplo, após uma chuva as folhas ficam molhadas por um tempo prolongado, as condições ficam favoráveis à instalação de uma determinada doença. O produtor, então, recebe o alerta sobre essa possibilidade muito antes de verificar os sintomas em campo, e pode agir com antecedência para evitar perdas”, explica Ariadne Caballero, Líder de Desenvolvimento de Negócios LATAM  da Syngenta e responsável pela área de Digital Farming.

E esse é apenas um dos benefícios que as ferramentas têm potencial para oferecer aos produtores. Com o monitoramento, eles podem evitar o desperdício de recursos como água e irrigar com a frequência exata, usar a quantidade ideal de defensivos para prevenir uma praga, economizar com energia elétrica, evitar ações logísticas custosas e saber com precisão as áreas que valem ou não o investimento, pois saberão as que têm mais potencial.

“Isso tudo mostra como a tecnologia digital pode estar integrada ao dia a dia no campo, bem como os ganhos que pode trazer à agricultura em geral, com mais retorno sobre o investimento, sem necessitar de mais área para plantio. Todas as características deste projeto nos permitem atestar, com orgulho e segurança, que trata-se de mais uma iniciativa totalmente alinhada aos compromissos que assumimos em nosso Plano de Agricultura Sustentável (The Good Growth Plan)”, finaliza Ariadne.

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