Rasip encerra colheita da maçã com perspectiva positiva para exportação

Com total de 80 mil toneladas já em processamento, expectativa é que 15 a 20% do total seja destinado à exportação para Bangladesh, Rússia e países da Europa

22.04.2020 | 20:59 (UTC -3)
Vitor Wierenicz

A Rasip, empresa que integra a RAR – idealizada por Raul Anselmo Randon -, encerrou a colheita de maçã deste ano com um total de 80 mil toneladas da fruta já em processamento – além de produzir, a RAR também opera produções de terceiros. Apesar do Brasil ter colhido menor safra em 2020, a Rasip mantém expectativa positiva com relação à exportação.

“Em fevereiro e março enfrentamos uma estiagem que prejudicou a produção das macieiras, o calor e falta de chuva são extremamente maléficos para as maçãs do tipo fuji, que são as últimas a serem colhidas. Porém, ainda assim colhemos frutas lisas e com uma boa coloração, que nos proporcionou uma boa safra em volume e qualidade”, afirma o diretor-superintendente da RAR, Sergio Martins Barbosa.

Ele destaca, ainda, que o inverno irregular impactou na floração e no tamanho da fruta, mas foi possível atingir um nível satisfatório de qualidade e que essas características tornam o produto atrativo para o mercado externo - a empresa pretende ultrapassar o faturamento de 2019 com exportação. “Nossa meta de exportação fica em torno de 15% a 20% da nossa produção, dependendo das variações dos mercados importadores e do câmbio, mas devemos dobrar a exportação este ano em relação ao ano anterior”, afirma Sergio. Atualmente a RAR exporta para Rússia, Índia e países da Europa, que possuem grande potencial comprador.  

Compartilhar

Mosaic Biosciences Março 2024