Resultados de pesquisas são apresentados em congresso de aviação agrícola

A maior pesquisa já feita no País sobre tecnologias aeroagrícolas incluiu estudos em lavouras de soja, arroz e cana-de-açúcar no Sul, Sudeste e Centro-Oeste

31.07.2019 | 20:59 (UTC -3)
Edilson Fragalle​

O pesquisador Paulo Estevão Cruvinel, da Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), representa a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropeucária no Congresso do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), que começou terça-feira (30) e vai até quinta-feira (1), em Sertãozinho (SP). 

Nesta quarta-feira (31) ele faz palestra sobre “Os resultados para estratégias da aplicação aérea no controle de pragas”, quando aborda as contribuições da primeira fase da Rede REDAGRO, entre 2013 e 2017. A maior pesquisa já feita no País sobre tecnologias aeroagrícolas incluiu estudos em lavouras de soja, arroz e cana-de-açúcar no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

O projeto envolveu seis centros de pesquisa da Embrapa, dez universidades e duas empresas de tecnologias, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

O evento, no pavilhão do Centro de Eventos Zanini, reúne mais de três mil participantes de dez países e 120 expositores; é o maior encontro aeroagrícola do País e um dos maiores eventos do mundo no setor, especialmente para indústrias de aeronaves e tecnologias embarcadas, bem como para fornecedores de equipamentos e serviços.

Na última sexta-feira (26), o presidente do Sindag, Thiago Magalhães Silva, esteve na Embrapa Instrumentação para discutir a proposta da nova fase da Rede REDAGRO, atendendo à uma demanda feita 15 dias antes para a Diretoria-Executiva da Embrapa. O trabalho vai envolver sete Unidades de três regiões, além de outras instituições públicas e da iniciativa privada.

“Com a experiência acumulada na primeira fase estamos propondo um projeto de três anos, que deverá fazer parte de um programa mais amplo de parceria entre a Embrapa e o Sindag. O intuito é incluir agregar novos conhecimentos científicos como, por exemplo, a nanotecnologia para o desenvolvimento de adjuvantes e traçadores, bem como envolver atores internacionais para adaptar tecnologias do setor às condições tropicais”, detalha Paulo Cruvinel.

“Primeiramente, nós ficamos surpresos com a eficiência da Embrapa em já ter prontamente nos procurado para a reunião, para apresentar um novo projeto, uma nova estrutura de trabalho. A aviação agrícola precisa de entidades respeitadas para provar a sua eficiência”, declarou o novo presidente do Sindag, recém-empossado para um mandato até 2021. 


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