Sementes forrageiras tratadas podem elevar produtividade no campo

Soesp apresenta tecnologia Advanced para armazenamento de sementes e implantação da pastagem

03.06.2019 | 20:59 (UTC -3)
Kassiana Bonissoni

A cada safra o produtor precisa ser mais eficiente em seus processos para garantir aumento de sua rentabilidade no fim do ciclo produtivo. Para isso se concretizar é preciso planejar com muita antecedência. Uma das peças importantes na escolha dos insumos são as sementes. A qualidade delas é a base para o sucesso na formação da pastagem, assim como os outros cultivos.

Essa qualidade é resultante do somatório dos atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários que afetam a capacidade de originar plantas de alta produtividade, que reflete diretamente na uniformidade da população de plantas, ausência de pragas e doenças transmissíveis pela semente.

Uma maneira de melhorar os atributos físicos da semente, protegendo de pragas e doenças, é utilizando a técnica do tratamento industrial de sementes (TIS), que assegura a população de plantas e a uniformidade. Quesitos que garantem uma boa implantação da cultura, com rápida cobertura do solo, ocasionando menor infestação de plantas daninhas na área, diminuindo a erosão e proporcionando a utilização da pastagem em menor espaço de tempo.

De acordo com técnica de sementes da Soesp, Andreza Cruz, são inúmeras as vantagens da utilização da tecnologia de tratamento industrial de sementes. “Podemos destacar a possibilidade de se reduzir o quantidade de produto químico aplicado por hectare, pois será aplicado diretamente na semente, evitando perdas e aumentando sua eficiencia e além disso, é um processo mais seletivo (não afeta os inimigos naturais) com o grande diferencial de custos mais baixos”, diz.

A grande demanda no mercado de sementes forrageiras de qualidade no Brasil reforça a importância do controle de pragas e doenças. Somente na fase de armazenamento, atualmente as médias de perdas no Brasil podem ultrapassar os 20%. Sem contar que os danos causados por diversas pragas das pastagens podem ser considerados como um dos principais gargalos de produtividade em muitas regiões.

Um exemplo frequente de danos causados por pragas em forrageiras são as formigas, que podem diminuir até 80% o estande de plantas, principalmente quando a forrageira é semeada próxima ou consorciada com eucalipto. “Em contrapartida, sementes tratadas com inseticida podem reduzir expressivamente o número de plantas atacadas, quando comparadas às que não receberam tratamento, o que evidência a importância e a segurança que o tratamento de sementes forrageiras pode passar ao produtor no momento de implantar a cultura”, destaca a especialista.

Solução Soesp Advanced

Uma solução disponível pela Soesp é a tecnologia Soesp Advanced, que proporciona maior segurança aos produtores, tanto no armazenamento das sementes, quanto na implantação da pastagem. Entre os seus benefícios está a pureza e vigor.

Além disso, são sementes uniformes, característica que faz com que ela se adapte a diferentes plantadoras. “Com a maior precisão e rendimento no plantio resultantes da uniformidade e tratamento, contém inseticida e fungicida diminuindo ataques de fungos, formigas e pássaros, portanto mais sementes no solo. Além disso, os custos por hectare são menores, pois há o ganho em hora-máquina, frete e mão-de-obra”, diz Andreza.

Sem embuchamento

Falha de plantio é um problema que compromete diretamente a produtividade de uma safra. Isso ocorre principalmente pelo “embuchamento”, ou seja, o travamento do escoamento das sementes que ficam presas nos buracos onde deveriam sair nas plantadoras.

Sementes impuras em sua composição chegam a conter terra, palha, palito, torrão e diversos outros produtos. Com a semente Advanced, o produtor terá possibilidade de uniformidade, de alta pureza, além do produto conter grafite que ajuda a semente a escorrer. “Ela flui melhor por não ter aderência, por isso não embucha e nem trava em nenhuma máquina do mercado, sem que rompa seu tratamento, chegando inteira e protegida no solo.”, finaliza a especialista da Soesp.

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