A Syngenta divulgou nesta quinta-feira, 17/05, comunicado em que lamenta a decisão do Tribunal Geral Europeu sobre restrição do uso de neonicotinoides, com base em veredicto anterior da Comissão Européia. Diz o comunicado:
"A decisão do Tribunal Geral Europeu de hoje é decepcionante e lamentável. Defendemos a nossa decisão passada de contestar o processo de tomada de decisão da Comissão Europeia relativamente à nossa tecnologia de tiametoxam, uma vez que dependia de um risco hipotético para implementar restrições parciais às químicas neonicotinoides, fora da regulamentação legalmente aprovada.
Estruturas regulatórias previsíveis e sua aplicação consistente por reguladores permitem que empresas como a Syngenta inovem e, assim, apóiem os agricultores europeus e, em última análise, os consumidores europeus com alimentos produzidos localmente, seguros e acessíveis.
O tratamento deste caso específico reflete a nossa preocupação mais geral com a abordagem que a Comissão Europeia está a adotar para regulamentar a tecnologia na agricultura. A evolução da moderna tecnologia agrícola e a gestão ambiental responsável, baseada na ciência, é imperativa se quisermos produzir de forma sustentável alimentos seguros, para alimentar mais de 9 bilhões de pessoas até 2050 e cuidar de nosso planeta. A regulamentação previsível, transparente e baseada na ciência deve estar no centro do desafio. A excelência científica e regulamentar na Europa tornou-se cada vez mais politizada. Isso afetou negativamente todas as partes interessadas e, acima de tudo, prejudicou a confiança do consumidor.
Olhando para o futuro, a decisão de hoje deve ser vista como uma oportunidade para construir bases mais sólidas para o diálogo transparente e o entendimento científico com os reguladores europeus e todas as outras partes interessadas. Queremos enviar uma mensagem clara de que a inovação científica é, em nossa opinião, a única forma eficaz de enfrentar os desafios conjuntos de alcançar a segurança alimentar e proteger o meio ambiente.
Continuamos empenhados em inovar, em um quadro regulamentar confiável, a fim de ajudar a agricultura da União Europeia a tornar-se mais sustentável, garantindo simultaneamente a segurança financeira dos agricultores da União Europeia".
A decisão:
Em inglês, aqui.
Em português, aqui.
O que diz o Tribunal Geral da União Europeia:
Para ler o comunicado de imprensa clique aqui.
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