O único setor a registrar alta no PIB no primeiro trimestre deste ano é o agronegócio. O crescimento foi de 0,6%, impulsionado pela soja, que de acordo com a perspectiva da CONAB terá safra recorde em 2020. Entretanto, o setor não passará ileso pela crise ocasionada pela pandemia do COVID-19. O isolamento trouxe ao produtor rural diversos desafios, como a adesão de serviços remotos, redução no quadro de colaboradores e dificuldades nos treinamentos. Outro problema que o agricultor enfrenta é a perspectiva de aumento dos custos de insumos devido aos impactos da alta do dólar, que pode comprometer parte da sua rentabilidade.
Para o produtor rural enfrentar os desafios da crise e tomar melhores decisões, é preciso que ele tenha uma visão centralizada da gestão do seu negócio, englobando atividades administrativas e operacionais, independentemente do tamanho da sua produção. É necessário que ele se reconheça como empresário rural, identificando exatamente o quanto e onde se gasta cada centavo de investimento, com total controle dos custos e receitas.
Uma forma de facilitar o enfrentamento destes desafios é a adesão a tecnologias para gestão, como softwares ERP, que podem ajudar o produtor a controlar gastos com máquinas, insumos, contas a pagar e receber, além de todas as entregas de obrigações para atender às legislações. É o que explica o especialista do Grupo Siagri, Cicílio Manfroi: “essas tecnologias ajudam o produtor rural a enfrentar qualquer desafio, pois com controle de seu negócio é possível prever riscos, se preparar para eles e antecipar decisões”.
Manfroi destaca que é importante o produtor rural conhecer com profundidade os custos de produção e consequentemente a lucratividade, para gerenciar de forma estratégica situações que exigem ações emergenciais. “A realização do Planejamento Orçamentário conciliado com a gestão do Fluxo de Caixa, por exemplo, é muito importante para a saúde financeira do negócio. Em tempos de crise, como estamos vivendo, a gestão da informação pode garantir a assertividade no planejamento da safra, as decisões quanto aos novos investimentos e gestão de captação de recursos”, explica Cicílio.
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