Tratamento de sementes com inseticida de ponta eleva a produtividade da soja Bt em até 2 sacas por hectare

Estudos a campo compararam programa de tratamento realizado com o inseticida Dermacor ao chamado padrão do produtor

25.10.2017 | 21:59 (UTC -3)
Fernanda Campos

Uma série de ensaios conduzida pela equipe técnica da DuPont Brasil Proteção de Cultivos, nas safras 2015-16 e 2016-17, mostrou que o tratamento de sementes da soja Bt resulta em controle superior das principais pragas foliares e de solo da cultura. Nos campos demonstrativos da empresa, focados na comparação de desempenho entre o inseticida Dermacor e o chamado tratamento padrão do produtor ou padrão comercial, a produtividade de lavouras da oleaginosa foi ampliada em até duas sacas por hectare.

“Observamos que a associação entre a tecnologia de Dermacor e a da soja Bt  protege plântulas durante todo o processo de germinação, emergência e estabelecimento do ‘stand’ da cultura, além de auxiliar na eficácia e manutenção dos traits de organismos geneticamente modificados disponíveis no mercado nacional”, ressalta Érico Cardoso, engenheiro agrônomo e gerente de marketing de tratamento de sementes da DuPont.

De acordo com o executivo, nas duas safras analisadas a performance de Dermacor sobre a população de plantas superou em 10% à do tratamento padrão do produtor, enquanto a média de produtividade obtida com o produto da DuPont chegou a 67 sacas por hectare, contra 65 sacas/ha do padrão comercial. (Ver figuras 1 e 2.)

O agrônomo da DuPont destaca que a ação de Dermacor reforçou nos campos demonstrativos da empresa a proteção da soja Bt contra o ataque das lagartas elasmo (Elasmopalpus lignoselus) e coró (Phyllophaga cuyabana).

“Nas lavouras de soja Bt tratadas pelo ‘padrão do produtor’, foram encontradas pela equipe técnica da DuPont em torno de oito larvas a mais de corós por metro quadrado”, ressalta Gasparini.

Segundo o gerente, no controle da lagarta-elasmo, uma das mais danosas à sojicultura, Dermacor teve desempenho três vezes superior nos campos demonstrativos. Já no tocante à Spodoptera frugiperda, os estudos realizados mostraram que, em média, a cultura ficou mais protegida por até 28 dias após a emergência da planta.

“Na fase de desenvolvimento das plântulas, Dermacor, translocado via xilema para a parte aérea da planta, resultou ainda no amplo espectro de controle das lagartas Spodoptera frugiperdaHelicoverpa armígera e Anticarsia gemmatalis”, observa Cardoso.

De acordo com o agrônomo da DuPont, Dermacor age paralisando rapidamente a alimentação das lagartas. O produto, informa o executivo, foi o primeiro da classe química das Diamidas Antranílicas lançado no Brasil para tratamento de sementes. “Dermacor proporciona efeito residual prolongado e alta seletividade a inimigos naturais de pragas. Trata-se de uma das grandes inovações introduzidas recentemente na agricultura mundial”, finaliza Érico Cardoso.


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